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quarta-feira, 30 de junho de 2010

O pesadelo gerado pelo FIES

Uma boa parte dos estudantes, beneficiado pelo FIES (Fundo de Financiamento ao Ensino Superior), considera uma heresia esse programa oferecido pelo governo federal.
Aí é que tá: o sonho do canudo virou pesadelo na vida de milhões de estudantes. Sem emprego fixo e com o nome sujo no Serasa, em razão da inadimplência com a Caixa Econômica Federal, acaba dificultando uma colocação no mercado de trabalho.
Curto e grosso: minha posição de fundo, assim como, no meu entender, não é favor nem gentileza por parte do governo, uma vez que existe uma obrigação contratual, se não pagar... Pimba! A dívida será executada pela Justiça.
É um equívoco o governo reduzir o problema a mero “trololó” bancário. Reconheço, porém, que a grande ideia (“puta ideia”, para os íntimos) é a de priorizar o programa para o aluno que não tem condição financeira para concluir seus estudos universitários.
Urge meditar sobre a situação! É de se perguntar, afinal, o que fazer? Várias modificações estão sendo discutidas pelo MEC para tentar amenizar o caos que se transformou
o FIES.
Prevê-se, diante das várias propostas, o alongamento do prazo de carência para o início do pagamento da dívida que passará dos atuais seis meses para um ano e meio. O Ministério de Educação também está propondo a prorrogação do prazo para o pagamento do financiamento, que seria ampliado de duas vezes para três o tempo de duração do curso. Com isso, o estudante que se forma em quatro anos, passaria a ter 12 anos para saldar o total da dívida contraída.
Emblemático ainda quando o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp) divulgou o índice de inadimplência. O percentual recuou 2,74% em 2009 em relação ao ano anterior, mas atinge 23,9% dos estudantes. Na região metropolitana da capital paulista o percentual é maior e chega à casa dos 33,9%.
Longe da sombra da esperteza e dos interesses escusos, diz um devedor: “Se a educação é uma garantia constitucional, não podem agir dessa forma. Estamos falando de um programa social que está martirizando, detonando os estudantes”. Ou seja: está causando fraturas que custarão a cicatrizar. Isto é até pecado, cruzes!!
Logo o nosso país, carente tanto de conhecimento. É redundante falar que é através desse processo que acontece os avanços tecnológicos, proporcionando o crescimento da economia. Hoje, a moeda mudou: você é rico ou pobre em conhecimento.
O fato é este. Se não for tomada alguma providência, o FIESP corre o risco de sofrer a ameaça de um curto-circuito.

LINCOLN CARTAXO DE LIRA

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