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domingo, 23 de outubro de 2011

Delator conta como funcionava suposto esquema de corrupção no Ministério do Esporte

O policial militar João Dias Ferreira, acusado de desviar R$ 3,2 milhões do programa Segundo Tempo, afirmou que uma central de cobrança de propina foi instalada num escritório dentro do Ministério do Esporte. Em entrevista ao GLOBO, segunda-feira à noite, João Dias afirmou que o chefe do escritório era o advogado Júlio Vinha, que despachava ao lado de Ralcilene Santiago, ex-coordenadora-geral de um dos programas do ministério e antiga militante do PCdoB, partido que controla a pasta. O ministério e o ministro Orlando Silva negam as irregularidades.

O escritório funcionava numa sala do segundo andar do prédio do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) cedida à Secretaria de Esporte e Educação, do Ministério do Esporte. Segundo João Dias, Ralcilene atraía as ONGs para projetos financiados pelo programa Segundo Tempo e, depois, oferecia serviços de assessoria, consultoria e advocacia.

A partir de então, segundo o denunciante, Vinha se encarregava de "arredondar" o projeto a ser financiado com recursos do ministério e, em contrapartida, cobrava comissão de 10% a 20%. João Dias, que já foi candidato a deputado pelo PCdoB de Brasília, disse que essa era a regra geral para as ONGs interessadas em dinheiro do Ministério do Esporte.

No seu caso, o PM disse que rejeitou a oferta e, após longa negociação, concordou em pagar 1% do valor que receberia de um dos dois convênios que firmou com a secretaria. O contrato está num processo na 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília.

O policial falou sobre o suposto escritório da propina ao descrever métodos que o PCdoB teria adotado para arrecadar verbas para campanhas eleitorais e, em alguns casos, enriquecimento pessoal de alguns militantes.

- Quais foram os métodos? Capacitação de entidades. O que é isso? É fazer uma triagem e ver se as entidades localizadas estão aptas a participar do programa Segundo Tempo. Essa captação de entidades era feita por uma equipe liderada por uma grande diretora chamada Raucilene Santiago (já está no PCdoB há 28 anos). Não só eu, mas dezenas, centenas de entidades adentraram imaginando estar tudo dentro da legalidade, tudo certinho, é não é - disse João Dias.

Cobrança por suposta assessoria

Na etapa seguinte, contou, entrava a consultoria e a cobrança da comissão por suposta prestação de serviços de advocacia.

- Qual o serviço que eles oferecem? Consultoria, advocacia e assessoria através do advogado Júlio Vinha. Ele teria escritório de advocacia. Eu nunca vi esse escritório. Só vi ele com mesa dentro do Ministério do Esporte, na sede do Dnit. Ele compareceu com uma grande equipe do ministério para apresentar uma proposta. Essa proposta era fazer um projeto. Eles analisavam se a entidade tinha condições jurídicas, documentais e te cobravam entre 10% e 20%, dependendo do número de alunos, do valor financeiro e da capacidade da entidade - disse.

João Dias disse que não aceitou a proposta porque os valores não estavam incluídos nas despesas gerais do projeto, ou seja, seria um gasto não contabilizado. Numa guerra aberta em torno das supostas irregularidades, o policial gravou com telefone celular uma longa discussão que teve com a cúpula do ministério, em abril de 2008. Durante a briga, João Dias ameaçou denunciar os supostos crimes. Mas os auxiliares do ministro Orlando Silva tentaram demover o policial da ideia, numa reunião que teria ocorrido no ministério. Fábio Hansen, um dos assessores presente ao encontro, pediu para João Dias guardar silêncio.

- Ele (Fábio Hansen) fala que lamenta muito, que levou uma bolada dos próprios amigos, que sabia que existia um acordo para sanar os problemas (nos convênios) e que ninguém respeitou. Que agora não vai ter mais problema. Para não procurar o Ministério Público. Que tudo seria resolvido. Não procurar nenhum órgão fora - contou Dias.

Em nota, o Ministério do Esporte negou a reunião no gabinete do ministro. E que o citado encontro aconteceu a pedido de João Dias, durante processo de avaliação de contas das entidades que ele dirigia: "Reuniões com representantes de entidades conveniadas, tanto públicas quanto privadas sem fins lucrativos, fazem parte da rotina do processo de acompanhamento, controle e fiscalização dos convênios. Em nenhum momento houve qualquer acordo para amenizar ou acobertar qualquer irregularidade".

O policial deu a entrevista na frente de seus dois advogados, Michael Roriz de Farias e Rafael Leite de Macedo. Durante a conversa, o PM disse ainda que parte do dinheiro da propina do primeiro convênio que assinou seria destinado à campanha eleitoral do ex-presidente Lula, em 2006. O PCdoB teria se organizado para fazer grande contribuição à campanha de Lula e, com isso, melhorar o prestígio do partido junto ao ex-presidente. A comissão seria de R$ 200 mil. O policial disse que não cedeu à suposta pressão.

João Dias sustentou ainda que a suposta ajuda à campanha de Lula teria partido de Orlando Silva. Deixou claro, porém, que não tem gravações que comprometam o ministro.

Procurados pelo GLOBO, Ralcilene e Vinha não foram localizados. Segundo o ministério, Ralcilene não trabalha mais no governo. O ministério não soube informar se Vinha teve contrato formal de trabalho com a pasta.

PM diz que carros não foram quitados

O PM negou que tenha aumentado o patrimônio com dinheiro de origem ilegal. O GLOBO mostrou nesta terça-feira que ele mora numa mansão em condomínio fechado e tem três carros importados : um Volvo, uma BMW e um Camaro. Ele argumenta que é instrutor de Kung Fu há 25 anos e tem três academias de ginástica. E afirmou que não quitou os pagamentos dos três carros.

- Trabalho na PM por amor à corporação. Mas sou instrutor de Kung Fu. Dou muitos cursos aqui e no exterior. Só num, ganhei R$ 29 mil.

João Dias tem forte influência no governo Agnelo Queiroz, no Distrito Federal. Em agosto, chegou a indicar o amigo Manoel Tavares para o comando da BRB Seguros, corretora de seguros do Banco Regional de Brasília.
Globo

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A PALHAÇADA RELIGIOSA CONTINUA - PASTOR PARAIBANO LANÇA ‘MILAGRE CARD’ E INOVA NA RELAÇÃO COM FIÉIS EVANGÉLICOS

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Chegou um cartão de visitas interessante, do Pastor Missionário Clóvis Lopes: trata-se do ‘Milagre Card’, uma idéia inovadora que, de cara, propõe o alcance de um milagre em troca de um depósito bancário.
Tanto que, no ‘Milagre Card’, o pastor disponibiliza duas contas correntes para depósito.
O Pastor Missionário Clóvis Lopes se apresenta no cartão como membro do Ministério Assembléia de Deus Pentecostal Pai Nosso, que disponibiliza contatos na Paraíba e em Brasília. No ‘Milagre Card’, o Pastor Missionário informa sobre “cura e libertação” e coloca mensagens do tipo “Agindo Deus, quem impedirá”.
No cartão, o Missionário Clóvis Lopes disponibiliza duas contas bancárias, sendo uma do Banco Real (Agência 1188, Conta Corrente 5013642) e outra do Banco do Brasil (Agência 0200-3, Conta Corrente 12.907-0), sendo uma pertencente a ele e outra da Missionária Maria Lenice Moisés de Oliveira. Entretanto, não estipula valores para depósito.
Se esta forma de conseguir milagres, prática e inovadora, funciona mesmo, o Blog não sabe. Quem se habilita a testar? Para os interessados, o Blog disponibiliza o cartão digitalizado e os contatos. Boa sorte a quem se aventurar…

Por Carlos Magno

JOGOS PAN AMERICANOS: BRASIL É CAMPEÃO NO ROUBO DE MEDALHAS.‏

Os Jogos Pan Americanos estão com tudo. O Brasil mandou sua delegação de políticos e os atletas estão fazendo bonito. Já sumiram as bolsas das delegações dos Estados Unidos, do Canadá e do Chile. Mas ninguém sabe quem foi.
O Ministro Orlando Silva passou na igreja e pegou uma medalha de Santo Antônio. Ele diz que é inocente e quer se proteger. Parece que agora as bolsas de apostas inglesas vão abrir uma nova categoria de apostas no esporte: quando cai o Enrolando Silva?

terça-feira, 11 de outubro de 2011

LULA, O DOUTOR DE COIMBRA...

Óculos de leitura: R$ 2.000,00
Terno Ricardo Almeida: R$ 8.500,00
Tirar foto com o livro DE CABEÇA PRA BAIXO: NÃO TEM PREÇO!!!

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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Escalação de Diogo faz de Romero um titular interino no PSDB

Diogo Cunha Lima foi tratado como “reserva de luxo” do PSDB de Campina Grande para as eleições do próximo ano ao se filiar à legenda às vésperas do prazo final pra quem pretende disputar o pleito de 2012. E que a titularidade recairia sobre o deputado federal Romero Rodrigues, na fila há quase dez anos.
Mas não seria o contrário?
Por mais que se tente negar ou evitar, não há como discordar de que a filiação de Diogo no prazo que o deixa apto a ser candidato enfraquece a convicção a respeito da eventual candidatura de Romero, até então o titular absoluto do PSDB.
Com Diogo Cunha Lima escalado, mesmo dizendo que não vai jogar, Romero vai ter que ser obrigado a conviver até às convenções com a ameaça de ser substituído. Jogará na obrigação de não cometer deslize, de estar bem nas pesquisas e, principalmente, de ter o controle de suportar uma parte do eleitorado cassista torcendo pela entrada de Diogo em campo.
Em suma, jogará na pressão o tempo inteiro. Porque, caros leitores, por mais que evite a política, o primogênito de Cássio, na verdade, é o titular que está no banco. Romero, o reserva que está em campo.
Ou alguém vai dizer que se Diogo Cunha Lima, após um sonho, acordar batendo o pé e dizendo que será candidato a prefeito de Campina o grupo irá impor obstáculos?
Claro que não. Está evidente que o poder de dizer se vai jogar ou não está com Diogo e não com Romero. Ao escalar ambos para a mesma posição, o PSDB criou um “titular” pressionado e um “reserva” cuja sua pouca vontade de jogar não corresponde à cobrança da torcida.
Só não digo que o PSDB deu um tiro no pé, porque, em política como no futebol, quem tem dois tem um. E que tem um não tem nenhum. O que significa melhor pecar por excesso.

Marconi

Raniery faz balanço de matérias aprovadas na ALPB‏


O deputado Raniery Paulino (PMDB) teve 16 matérias aprovadas no esforço concentrado realizado na última quarta-feira (05.10) na Assembleia Legislativa da Paraíba com o objetivo de limpar a pauta de votação.
                Do total de matérias que receberam aprovação em plenário, 9 foram projetos de lei, 4 foram requerimentos e 3 requerimentos de sessões especiais. Com destaque para o projeto de lei de n⁰294⁄2011 que trata da reserva preferencial para distribuição ou venda de unidades habitacionais populares ou lotes individuais para portadores de necessidades especiais.
                Outro projeto aprovado é o que institui o Programa de Inclusão no Mercado de Trabalho voltado para adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa no Estado.
“O que me deixa bastante satisfeito, mostrando nosso incansável trabalho em prol do povo da Paraíba e a produtividade que estamos tendo de forma regular ao longo de nossos mandatos. Já que as matérias aprovadas são de grande importância para a população, têm amplo alcance e beneficiam diversos segmentos sociais”, afirmou Raniery.

PROJETOS DE LEI DE AUTORIA DO DEPUTADO RANIERY PAULINO APROVADOS (aguardando sanção do Poder Executivo Estadual)
  • 278⁄2011 – Dispõe sobre a vedação do fornecimento de papel termossensível como comprovante de frequência ao trabalho e dá outras providências.
  • 291⁄2011 – Dispõe sobre a instalação de terminais eletrônicos de consulta de preços nos supermercados, hipermercados, lojas de departamentos e magazines localizados no âmbito do Estado da Paraíba.
  • 292⁄2011 – Dispõe sobre a proibição de cobrança prévia de taxa para cadastramento de curriculum vitae, nas agências de empregos, inclusive as virtuais, localizadas no âmbito do Estado da Paraíba
  • 294⁄2011 – Dispõe sobre a reserva preferencial para distribuição ou venda de unidades habitacionais populares ou lotes individuais urbanos para pessoas portadoras de necessidades especiais.
  • 295⁄2011 – Declara de relevante interesse social os Conselhos Tutelares do Estado da Paraiba.
  • 331⁄2011 – Institui no âmbito do Estado da Paraíba o Programa de Inclusão no Mercado de Trabalho de Adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa.
  • 409⁄2011 – Institui no Estado da Paraíba o Índice Paraibano de Responsabilidade Social (IPRS) e dá outras providências.
  • 411⁄2011 – Dispõe sobre a obrigatoriedade da rede de farmácias do Estado da Paraíba, que participam do Programa Farmácia Popular, do Governo Federal, afixar em lugar de boa visibilidade, nas suas dependências, a relação dos remédios contemplados pelo programa.
  • 413⁄2011 – Dispõe sobre a proibição de cobrança de taxa por emissão de carnê ou boleto bancário, e dá outras providências.
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ASSESSORIA DE IMPRENSA

domingo, 9 de outubro de 2011

As vítimas de Maranhão e a crise do PMDB‏



É realmente um fenômeno o fato do ex-governador José Maranhão ainda ser o líder mais temido e respeitado dentro do PMDB. Ao longo de vários anos, ele só colecionou vítimas dentro da legenda. Sempre impondo seu próprio tom. Escrevendo suas próprias regras.
Aliás, talvez seja por isso mesmo. É pelo que mal que se conquista o respeito mais rápido. Embora seja pelo bem que ele dure mais tempo.
Somente na última década, quando “ejetou” Ney Suassuna da campanha em 2002, Maranhão foi fazendo vítimas dentro do próprio PMDB, criando uma silenciosa massa de “aliados magoados”.
De Suassuna a Roberto Paulino, de Tarcísio Burity a Trócolli Júnior, até chegar caso mais recente – Gervásio Maia - e, futuramente, em Manoel Júnior, todos sabem o que é conviver com o egocentrismo inato da velha raposa de Araruna.
E quem acha que o ex-governador faz tudo pensando somente no próprio clã está muito enganado. Forçadamente alijado da campanha de 2006, Benjamim Maranhão, que é sobrinho do ex-governador, sabe muito bem do que estou a falar.
O problema é que um dia a corda arrebenta. Como diria Maquiavel, o povo aceita tudo, menos ser oprimido. Assim como os peemedebistas. E a de Maranhão está muito próxima. A decisão do deputado Gervásio Maia permanecer no PMDB, apesar de romper com Maranhão, é um sinal do início da sublevação que está pra acontecer no reinado do ex-governador.
Gervásio quis ficar porque sabe que pode arregimentar um exército de “aliados magoados” dentro do próprio PMDB para impor ao partido uma nova era, onde os novos tomarão lugar dos velhos, numa imensa transição interna que levará Maranhão para a aposentadoria compulsória.
É por isso que Gervasinho resolveu ficar. Pra recrutar figuras como Roberto Paulino e Manoel para a revolução silenciosa.
De Campina Grande, o prefeito Veneziano Vital do Rego não pode – nem deve- desprezar esse novo sentimento.
Corre o risco de ficar falando sozinho dentro da própria casa. 

Marconi