PARAIBA VOX

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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Tiradentes... e agora ?

É a verdade histórica que agora aparece.

Tiradentes não morreu, conforme a história nos narra. Êle viajou, com documentação falsa, para Lisboa, foi empregado na côrte portuguesa e, quando a família real veio para o Brasil, êle a acompanhou, tendo falecido de morte natural no Rio de Janeiro, no ano de 1816. Foi um dedicado servidor da côrte portuguesa, aparecendo apenas, com a sua nova identidade, visto que, oficialmente, teria sido executado no Rio de Janeiro.
Por outro lado, segundo a pesquisa histórica recentemente realizada, Tiradentes nunca foi figura importante na Inconfidência Mineira, sendo apenas um colaborador dedicado. Assumiu o ônus de ser o principal responsável, porque sabia que seria salvo pelo seu protetor (um Desembargador do Porto) e isto foi recomendado aos demais detentos, que, coletivamente o acusaram de ser o mentor de tudo. Com esse trabalho articulado, os verdadeiros e principais responsáveis pela Inconfidência Mineira (políticos, escritores, poetas, etc.) acabaram por serem considerados apenas coadjuvantes e receberam penas menores (prisão, degredo, etc.), sendo apenas o alferes condenado à morte. A Inconfidência Mineira, foi um movimento maçônico, cujo objetivo era o de implantar uma república em Minas Gerais. Houve, posteriormente, o aproveitamento político do fato, visto que, para alguns historiadores, não haviam heróis com perda de vidas, n! a independência do Brasil.
Eduardo Moreira



E AGORA,PROFESSORES?
Tiradentes, o bode expiatório?

Novos estudos históricos apresentam uma Inconfidência Mineira diferente daquela que narram-nos os livros didáticos.

Embora a historiografia oficial considere a Inconfidência Mineira (1789) como uma grande luta para a libertação do Brasil, o historiador inglês Kenneth Maxwell, autor de "A devassa ! da devassa" (Rio de Janeiro, Terra e Paz, 2ª ed.1978), que esteve recentemente no Brasil, diz que "a conspiração dos mineiros era, basicamente, um movimento de oligarquias, no interesse da oligarquia, sendo o nome do povo invocado apenas como justificativa", e que objetivava, não a independência do Brasil, mas a de Minas Gerais.

Esses novos estudos apresentam um Tiradentes bem mudado: sem barba, sem liderança e sem glória. Segundo Maxwell, Joaquim José da Silva Xavier não foi senão o "bode expiatório" da conspiração (op.cit., p.222). "Na verdade, o alferes provavelmente nunca esteve plenamente a par dos planos e objetivos mais amplos do movimento." (p.216). O que é natural acreditar. Como um simples alferes (o equivalente a tenente, hoje) lideraria Coronéis, Brigadeiros, Padres e Desembargadores?

A Folha de S. Paulo publicou um artigo (21-4-1998) no qual comenta os estudos do historiador carioca Marcos Antôni! o Corrêa. Corrêa defende que Tiradentes não morreu enforcado em 21 de abril de 1792. Ele começou a suspeitar disso quando viu uma lista de presença da Assembléia Nacional francesa de 1793, onde constava a assinatura de um tal Joaquim José da Silva Xavier, cujo estudo grafotécnico permitiu concluir que tratava-se da assinatura de Tiradentes. Segundo Corrêa, um ladrão condenado morreu no lugar de Tiradentes, em troca de ajuda financeira à sua família, oferecida pela maçonaria. Testemunhas da morte de Tiradentes diziam-se surpresas, porque o executado aparentava ter menos de 45 anos. Sustenta Corrêa que Tiradentes teria sido salvo pelo poeta Cruz e Silva (maçom, amigo dos inconfidentes e um dos Juízes da Devassa) e embarcado incógnito para Lisboa em Agosto de 1792. Isso confirma o que havia dito Martim Francisco (irmão de José Bonifácio de Andrada e Silva): que não fora Tiradentes quem morrera enforcado, mas outra pessoa, e ! que, após o esquartejamento do cadáver, desapareceram com a cabeça,! para que não se pudesse identificar o corpo.*

"Se dez vidas eu tivesse, dez vidas eu daria pelo Brasil." Como só tinha uma, talvez Tiradentes tenha preferido ficar com ela...

Antonio Carlos

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Isso é o que eu chamo de um verdadeiro ponto de reflexão!

Madame Preciosa e seu escudeiro Sonsinho enviaram uma mensagem que repasso, com a certeza de que a carapuça vai caber nas cabeças mais iluminadas do meu restrito círculo de leitores.
Meditem:

Alguém se habilita a jogar a primeira pedra?
Tá Reclamando do Lula? do Serra? da Dilma? do Arruda? do Sarney? do Collor? Do Renan? do Palocci? do Delubio? Da Roseana Sarney? Dos politicos distritais de Brasília? do Jucá? do Kassab? Dos mais de 300 picaretas do Congresso? Do Cássio? Do Maranhão? Daquele vereador picareta?
E você?

Brasileiro reclama de quê?

O brasileiro é assim:

1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.

2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.

3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.

4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura.

5. - Fala no celular enquanto dirige.

6. -Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.

7. - Para em filas duplas, triplas em frente às escolas.

8. - Viola a lei do silêncio.

9. - Dirige após consumir bebida alcoólica.

10. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.

11. - Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.

12. - Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.

13. - Faz "gato" de luz, de água e de TV a cabo.

14. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.

15. - Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto.

16. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.

17. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20.

18. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.

19. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.

20. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.

21. - Compra produtos piratas com a plena consciência de que são piratas.

22. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.

23. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.

24. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.

25. - Freqüenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.

26. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.

27. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.

28. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.

29. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.

30. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.

E quer que os políticos sejam honestos...

Escandaliza-se com a farra das passagens aéreas...

Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não? Brasileiro reclama de quê, afinal?

E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!

Vamos dar o bom exemplo!

Espalhe essa idéia!

"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos exemplos."

A mudança deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes!

O BRASIL (= PORTUGAL) EXPLICADO EM GALINHAS

Pegaram o cara em flagrante roubando galinhas de um galinheiro e o levaram para a delegacia.
D – Delegado
L – Ladrão
D - Que vida mansa, heim, vagabundo? Roubando galinha para ter o que
comer sem precisar trabalhar. Vai para a cadeia!
L - Não era para mim não. Era para vender.
D - Pior, venda de artigo roubado. Concorrência desleal com o comércio
estabelecido. Sem-vergonha!
L - Mas eu vendia mais caro.
D - Mais caro?
L - Espalhei o boato que as galinhas do galinheiro eram bichadas e as minhas galinhas não. E que as do galinheiro botavam ovos brancos enquanto as minhas botavam ovos marrons.
D - Mas eram as mesmas galinhas, safado.
L - Os ovos das minhas eu pintava.
D - Que grande pilantra.. (Mas já havia um certo respeito no tom do delegado).

D - Ainda bem que tu vai preso. Se o dono do galinheiro te pega..
L - Já me pegou. Fiz um acerto com ele. Me comprometi a não espalhar
mais boato sobre as galinhas dele, e ele se comprometeu a aumentar os
preços dos produtos dele para ficarem iguais aos meus. Convidamos
outros donos de galinheiros a entrar no nosso esquema. Formamos um
oligopólio. Ou, no caso, um ovigopólio.
D - E o que você faz com o lucro do seu negócio?
L - Especulo com dólar.. Invisto alguma coisa no tráfico de drogas.
Comprei alguns deputados. Dois ou três ministros. Consegui
exclusividade no suprimento de galinhas e ovos para programas de
alimentação do governo e superfaturo os preços.
O delegado mandou pedir um cafezinho para o preso e perguntou se a
cadeira estava confortável, se ele não queria uma almofada. Depois
perguntou:

D - Doutor, não me leve a mal, mas com tudo isso, o senhor não está milionário?


L - Trilionário. Sem contar o que eu sonego de Imposto de Renda e o
que tenho depositado ilegalmente no exterior.
D - E, com tudo isso, o senhor continua roubando galinhas?
L - Às vezes. Sabe como é.
D - Não sei não, excelência. Me explique.
L - É que, em todas essas minhas atividades, eu sinto falta de uma
coisa. O risco, entende? Daquela sensação de perigo, de estar fazendo
uma coisa proibida, da iminência do castigo. Só roubando galinhas eu
me sinto realmente um ladrão, e isso é excitante. Como agora fui
preso, finalmente vou para a cadeia. É uma experiência nova.
D - O que é isso, excelência? O senhor não vai ser preso não.
L - Mas fui pego em flagrante pulando a cerca do galinheiro!
D - Sim. Mas primário, e com esses antecedentes...

Autor: Luis Fernando Veríssimo

sábado, 17 de abril de 2010

O FORRO DAS IRREGULARIDADES NA PARAIBA

A CGU – Controladoria Geral da União, anda por ai a fiscalizar, e tem apanhado ‘gatos’ sem fim nos diversos município fiscalizados.
Em Caldas Brandão, Passagem e Natuba foram detectadas irregularidades várias, que segundo informações englobam má aplicação de verbas publicas federais destinadas a obras inacabadas, licitações simuladas, má aplicação de recursos públicos, desvio de verbas.
Agora os Perfeitos vão ter 10 dias para justificar as irregularidades encontradas, e após este prazo, em caso de inexistência de justificativos os relatórios são enviados para as devidas providencias legais, aos órgãos responsáveis de tomarem as devidas posições, no Ministério Publico Federal, Policia Federal, Tribunal de Contas da União, Advocacia Geral da União e a Controladoria Geral da União.
Depois dessa fase; a fiscalização entra numa nova fase, atribuindo responsabilidades.
As próximas fiscalizações vão acontecer nos meses de Maio e Agosto, e a escolha acontece de forma aleatória, por sorteio.
Nos últimos 5 anos a CGU detectou irregularidades em 73 municípios da Paraíba.
Conhecendo a realidade do Estado, é mais do que previsível que as irregularidades comecem a surgir como cogumelos um pouco por todo o Estado.

João Massapina

Aquecimento Global: NASA divulga estudo negando previsões do IPCC

Um novo estudo financiado pela NASA concluiu que a Floresta Amazônica praticamente não foi afetada pela seca de 2005, a maior em um século."[A Floresta Amazônica] não sofreu prejuízo ou benefício, contrariamente ao relatório e alegações feitas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC)," dizem os cientistas em nota divulgada).

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Segurança Publica na Paraiba - Quem acode!!!

Com a devida venia ao meu bom amigo Guilherme, repasso para vosso conhecimento a situação caotica a que esta a chegar (se é que já não chegou) o Estado da Paraiba em termos de Segurança Publica.

Governador, Governador... deixe o Palácio e venha nos ajudar!

Estamos no Iraque? No Afeganistão? No Paquistão? Contra quem estamos guerreando?

Eu lembro agora que Segurança é uma prerrogativa, um dever, uma obrigação do Estado.

Desarmaram os cidadãos e agora fogo cruzado neles. É demais!


Polícia registra 37 homicídios no Estado durante a Semana Santa

06/04/2010 09:02

Phelipe Caldas
Do Jornal da Paraíba

Os números da violência na Paraíba assustam. Apenas na Semana Santa de 2010, entre meia-noite da última quinta-feira (1) e a manhã da segunda-feira (5), o Estado registrou 37 homicídios. Ao todo foram 34 mortes provocadas por armas de fogo e três espancamentos por pauladas. E na região polarizada por João Pessoa, o maior número de registros: 15 assassinatos.

Bairros como Cristo Redentor e Mandacaru lideram o número de homicídios na capital paraibana. No primeiro aconteceram cinco homicídios, enquanto que no segundo foram três mortes. Entre elas, uma menina de dez anos, Graziele Oliveira da Silva, morta em Mandacaru vítima de uma bala perdida na noite de sábado. Homens armados trocavam tiros quando a garota foi atingida.

Os índices de violência foram tão altos que as próprias pessoas que trabalharam na Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) de João Pessoa, tão acostumados com este tipo de ocorrências, se disseram impressionados. “É muita morte para um período tão pequeno. E é porque este foi um feriado dito santo”, destacou um dos funcionários, que por cautela prefere não ser identificado.

A primeira morte do feriadão aconteceu em Pedras de Fogo, Zona da Mata, na madrugada do dia 1º de abril. Luzinaldo Ferreira de Araújo, 26 anos, bebia em um bar da cidade quando foi morto a balas por um homem de uma outra mesa, que começara a discutir pouco tempo antes. Este foi apenas o primeiro de oito homicídios que aconteceriam em João Pessoa ou em cidades próximas apenas neste dia.

O último homicídio aconteceu no final da noite de domingo, quando um adolescente de 16 anos foi morto em Mandacaru. Ele fechou um dia igualmente sangrento que registrou outros seis assassinatos na mesma região.

Na contagem final dos corpos que deram entrada no Gemol, além dos homicídios já citados, tiveram ainda um afogamento, um atropelamento, uma morte natural, uma vítima de asfixia (após um homem se engasgar com um pedaço de carne) e quatro acidentes de carros (dois deles em estradas federais).



Presa quadrilha que 'sequestrava' motos em 10 cidades da Paraíba

07/04/2010 09:00

Karoline Zilah

As Polícias Civil e Militar deflagraram uma operação na manhã desta quarta-feira (7) no Vale do Mamanguape para prender uma quadrilha acusada de envolvimento em roubo, desmanche e venda ilegal de peças de motocicletas em 10 cidades adjacentes. Até as 8h, cinco mandados de prisão haviam sido cumpridos. Entre os acusados, há um homem residente em uma aldeia indígena, porém a polícia ainda investiga se ele é índio.

A operação teve início por volta das 4h sob o comando de Walter Brandão, delegado titular de Mataraca que responde também por Baía da Traição, com o apoio de policiais da 19ª Companhia da PM em Mamanguape.

As investigações que resultaram nos mandados de prisão apontam que o grupo praticava uma nova modalidade de roubo: os integrantes assaltavam condutores de motocicletas a mão armada e fugiam com os veículos, adulterando os chassis.

Segundo o delegado Walter Brandão, as motos que não tinham as peças desmontadas e vendidas acabavam sendo utilizadas como “reféns”. É que os bandidos exigiam dos proprietários uma recompensa de R$ 1 mil para que o veículo fosse devolvido. Enquanto o valor negociado não era pago, o grupo utilizada as motos para praticar mais assaltos.

Um leitor do Paraíba1 que preferiu não se identificar por questão de segurança comentou que esta é uma prática comum em cidades pequenas do Sertão do Estado, a exemplo de São Bento, onde sua família já teve três motos 'sequestradas'.

Quatro homens detidos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil de Mataraca, enquanto um deles permanece na Companhia da PM em Mamanguape. Todos serão transferidos para João Pessoa ainda nesta quarta-feira.

Estão presos: Josivaldo Padilha Farias, “Valdo”, residente na aldeia indígena Camurupim, na zona rural de Marcação; Maurício Salviano da Silva, de 27 anos,gari da prefeitura de Mataraca; Robson Salvino da Silva, de 21 anos, irmão de Maurício; Adriano José da Silva, de 24 anos, morador do sítio Piabuçu, na zona rural de Rio Tinto; e Paulo José do Nascimento, conhecido como Neguinho de Beija, residente no sítio Águas Claras, zona rural de Mataraca.



Cinco farmácias são assaltadas em menos de 2h na Capital

07/04/2010 10:17

Karoline Zilah

O caos vivido na segurança pública em João Pessoa teve mais um episódio. Em menos de duas horas na noite da terça-feira (6), foram registrados cinco roubos a farmácias e, para piorar a situação, em uma das ocorrências a Polícia Militar não dispunha de viaturas para atender às vítimas.

O arrastão aconteceu em quatro bairros da Capital paraibana, entre as 21h e as 23h. Em todos os casos, os assaltos foram praticados por dois homens armados. Contudo, as roupas utilizadas pelos bandidos têm descrições diferentes nos relatos das vítimas.

No registro de algumas das ocorrências, a Polícia Militar disse ter realizado rondas à procura de acusados, mas sem sucesso. A assessoria e imprensa do Comando Geral explicou que o policiamento será reforçado nas regiões através do patrulhamento de motos da Rotam. O Serviço de Inteligência já está investigando as ocorrências e suspeita que, pelo modo como aconteceram os crimes, a mesma dupla tenha sido responsável.

Além de resultar em prejuízos para as empresas, os assaltos foram uma experiência traumatizante para os clientes e funcionários. Um dos casos, o último oficialmente registrado, foi comentado no Twitter pela ex-secretária do Meio Ambiente de João Pessoa, Rossana Honorato.

Ela disse que frequenta a Farmácia Pague Menos na avenida Epitácio Pessoa, à altura do bairro da Torre, sempre à noite. Desta vez, por volta das 23h, todos foram surpreendidos por dois homens armados, que agiram com violência para intimidar as vítimas.

Momentos de horror na farmácia Pague Menos da Epitácio. 2 assaltantes armados muito tensos, muita gente dentro da farmácia. 2 pistolas na mão, muita pobreza aparente no corpo e na alma. Minha bolsa completamente aberta sem nenhum dinheiro dentro nas mãos do assaltante. Pedidos insistentes de celular e notas de 50 e 100, ameaças aos funcionários.

Rossana registrou o caso ainda em estado de 'torpor', expressão que ela mesma utilizou ao descrever o que sentia após o trauma. Ela criticou o sistema de segurança da farmácia e disse que os clientes e funcionários foram ameaçados de morte.

Sequência de assaltos

A primeira abordagem aconteceu por volta das 21h18 na farmácia Red Med Opção, na avenida Ministro José Américo de Almeida, conhecida como Beira Rio, no bairro da Torre. A pessoa que solicitou a presença da Polícia Militar contou que foi assaltada por dois homens armados, que fugiram a pé. Um deles portava um revólver e o outro, uma pistola. Todo o dinheiro apurado no dia foi levado, inclusive alguns artigos da família, a exemplo de uma caixa de sorvete.

O segundo foi em um intervalo de menos de 40 minutos, às 21h52, na Permanente da avenida Josefa Taveira, em Mangabeira. A abordagem também foi realizada por dois homens armados, trajando roupas de cor branca. Eles levaram R$ 73 e os pertences de alguns clientes, além de terem seguido para a farmácia ao lado, a Pague Menos, onde fizeram novas vítimas.

O alvo seguinte foi uma loja do mesmo setor às 22h11 na rua Avelina dos Santos, no bairro Valentina Figueiredo, próximo ao Campo da Marquise. O atendente disse que dois homens, um moreno claro magro, de bigode, vestindo camisa polo pink, e outro moreno escuro da camisa xadrez. Neste caso, o solicitante foi orientado a procurar uma delegacia para prestar queixa, “tendo em vista a indisponibilidade de viaturas a atenderem a esta ocorrência”, diz o boletim de ocorrências da Polícia Militar.

Por fim, na avenida Epitácio Pessoa, os bandidos usavam camisas cinza e rosa. Foram roubados R$ 500 do caixa, além de celulares, carteiras e relógios de clientes. A dupla fugiu em um Corsa Sedan de cor preta, mas a placa do veículo não foi anotada. Os acusados foram vistos com duas pistolas e uma espingarda calibre 12. A PM disse ter realizado rondas, mas sem êxito.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

1585 – OS PARTOS DAS ÍNDIAS NA PARAÍBA

As índias que habitavam na Paraíba, na época da colonização Filipéia de N. S. das Neves, elas desempenhavam um papel árduo na tribo; tinham os seus corpos robustos e bem dispostos.
Na gravidez abstinham-se de determinadas alimentações e o uso de sexo; quanto ao parto era um ato solitário a exemplo dos animais. A mulher separava-se do seu grupo ou da sua tribo quando sentia as primeiras contrações e de cócoras elas pariam os filhos, sem auxilio de terceiros. Em algumas tribos as companheiras mais velhas ou parentas acompanhavam os trabalhos.
O PARTO PRIVADO
Quando sozinhas executavam as massagens abdominais para expulsar a placenta, e quando isso acontecia cortavam o cordão umbilical com os dentes.
O medico obstetra e escritor Delosmar Mendonça, em seu livro “Resgate de 500 Anos da História da Obstetrícia na Cidade de João Pessoa”, comenta que “Na época do descobrimento do Brasil, quanto ao tratamento das doenças dos índios, eram os mesmos dos povos da pré-história, como ferimento, uma flexada ou causa oculta como dor, febre, vomito, etc e que os índios acreditavam em ações maléficas e combatiam as enfermidades com ervas, inclusive ainda hoje muitas residências principalmente no interior do Estado, possuem no seu quintal, uma horta medicinal; no tratamento fototerápico utilizavam plantas medicinais, como o agrião, sabugueiro, colônia, mastruz, quebra-pedra e outros”.
A carne do sapo preto, além de ser utilizada no preparo de feitiçaria, era usada pelas parturientes para aliviar as dores dos trabalhos de parto. Elas também já usavam a urina como ocitócito..
Na colonização em 1611 na Paraíba as índias como “pré-natal” se abstinham de certas alimentações e ouso do sexo antes e depois do parto, até que o bebê fosse desmamado.
O “CHOCO” DO MARIDO
Após o parto os maridos entravam em “choco”, uma espécie de recolhimento na rede para receber os cumprimentos até o saramento do umbigo do rebento.
As gorduras de certos animais eram utilizadas como anti-sépticos e cicatrizantes.
Muitos medicamentos eram utilizados (como ainda hoje a Ipepaconha, cujo nome é Ipepacoanha) para vomitório e como antibactericida, e a mamona nos casos de abcessos.
Nas afecções externas usavam efeito do calor local, era o calor seco, o que vale dizer hoje a compressa de pano quente, o corpo recebendo vapores.
Nos sinais visíveis como feridas e supuração usavam a sucção, sopros ou fumigações, hidroterapia e cirurgias rudimentares, principalmente para mordidas de cobras.
O banho era tido como fundamental higiene e curativo, especialmente o de água fria na febre. Os caldos aquecidos eram utilizados, o que vale dizer os emplastros do século passado. O jejum era um processo integrado e usado como remédio.


‘Arion Farias’