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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Dossiê/PT: Itagiba fala em formação de bando ou quadrilha‏

Segue o discurso feito pelo deputado federal Marcelo Itagiba (PSDB/RJ) cobrando a investigação das ações dos aloprados:

Venho com muita tranquilidade a esta tribuna fazer uma grave denúncia e vou exigir desta Casa que ela tome as devidas providências. A revista Veja desta semana traz uma matéria relativa à estrutura de arapongagem incrustada na campanha presidencial da candidata Dilma, que, em boa hora, foi defenestrada por aqueles que cuidam dessa estrutura.

É muito grave vermos um estado policial, que já foi desmontado em um dado momento pela Comissão Parlamentar de Inquérito das Escutas Telefônicas, ressurgir dentro de uma campanha política.

Portanto, esses fatos não podem ficar sem a devida apuração por parte dos órgãos competentes, pois reunir pessoas para a prática de atos criminosos, como a quebra de sigilo de essoas e outros tipificados no Código Penal, merece a repressão por parte dos órgãos competentes.

E, quando se juntam mais de três para a prática, é formação de quadrilha ou bando. O que estamos vendo é a ressurreição dos mesmos aloprados que no passado já traíram o Presidente da República e criaram enormes constrangimentos para o Governo.

Chegou a hora de esta Casa tomar as medidas necessárias e encaminhar ao Tribunal Superior Eleitoral pedido de investigação para saber se há dinheiro público colocado nessas contratações.

É preciso acionar a Procuradoria-Geral da República, para que determine uma investigação para saber a proveniência desse dinheiro colocado à disposição das investigações espúrias.

Também é necessário solicitar ao Departamento de Polícia Federal que apure as ações dessa quadrilha de aloprados que se colocava à margem da lei para investigar pessoas que estão dentro de um disputa política e eleitoral.

É preciso investigar a empresa do Sr. Luiz Lanzetta e saber quem é o Sr. Luiz Lanzetta; como também o Sr. Benedito de Oliveira Neto,que serviço presta ao Estado brasileiro através de suas empresas.

Portanto, é importante colocar um ponto final na questão relacionada à matéria publicada. No passado, já tivemos a oportunidade de ver o Zeca Diabo do PT, agente da inteligência cubana, a serviço do governo de Cuba, que atuou em nosso País e está sempre por trás desses aloprados que praticam crime em nome de um partido que não pode coadunar com esse tipo de atividade espúria.

É por isso que eu vi com satisfação que o partido adotou as medidas cabíveis, mas elas não são suficientes, pois são necessárias as investigações pelos órgãos competentes. Porque, na verdade, são antropófagos que estão praticando a autofagia, porque estavam investigando inclusive os membros do próprio partido envolvidos nessa campanha.

Esse tipo de criminoso não pode ter trégua e tem que ser combatido por todos: pelo Parlamento, pelas polícias e inclusive pelo próprio PT, que deveria neste momento pegar o nome de todos esses indivíduos envolvidos, que foram contratados por pessoas ligadas à legenda, para que esses nomes sejam encaminhados à Polícia Federal.

Não sou a favor de nenhum dossiê, nem nunca pratiquei na minha vida qualquer tipo de dossiê. Honro o distintivo que carrego de Delegado de Polícia Federal. Como Delegado de Polícia Federal, investiguei sempre os criminosos, através de inquérito policial, para colocá-los na cadeia.

É por isso que foram defenestrados todos aqueles envolvidos com o Zeca Diabo, agente da inteligência cubana, que levou à morte no território nacional durante o chamado período da revolução no Brasil seus companheiros que vieram de Cuba.

É preciso apurar todos os fatos como eles são. Não aceito que se fale por trás. Venho aqui e falo na frente e exijo providências, porque tenho um mandato a honrar nesta Casa que não pode ser afrontado.

Digo isto porque uma afronta ao meu mandato é uma afronta ao mandato de qualquer um dos Parlamentares, que não poderão mais ter a liberdade de ir e vir, porque existem arapongas envolvidos em partidos políticos produzindo dossiês.

Por isso, nada temo. Esses, sim, temem, porque estão respondendo a processo-crime perante a Justiça. Já foram defenestrados desta Casa. E eu estou pronto para enfrentá-los onde quer que seja, seja na tribuna, seja pessoalmente, seja aqui dentro, seja lá fora, porque temos que zelar pela democracia.

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