PARAIBA VOX

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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ricardo e Rômulo tomam posse sábado; programação inclui Culto e shows musicais

O governador diplomado e o vice, Ricardo Coutinho e Rômulo Gouveia, respectivamente, tomam posse neste sábado (1º), às 15h, no Espaço Cultural. Antes disso, o socialista participa às 11h de um Culto Ecumênico na Estação Cabo Branco, Ciências, Cultura e Artes. A programação da posse ainda terá a transmissão de cargo, a revista do governador empossado às tropas da Polícia Militar e será finalizada com um show em comemoração, no Ponto de Cem Réis.

Culto

Com a celebração do arcebispo metropolitano da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, e do pastor Estevão, da 1º Igreja Batista de João Pessoa, o Culto Ecumênico vai contar com a presença de pastores de diversas igrejas evangélicas, além da presença do Pai Erivaldo, representando as religiões de matriz africana. Além disso, o juiz Quelpes Vasconcelos vai representar os espíritas do Estado.

Ricardo vai assistir ao culto e participar com a leitura do Salmo 100, de louvação a Deus. O Coral Infantil da Orquestra Sinfônica da Paraíba também participa da celebração.

Posse

Pela tarde, ocorre a solenidade de posse, em uma sessão solene da Assembleia Legislativa que ocorre em cárater especial no Espaço Cultural. O evento é aberto ao público, com capacidade para três mil pessoas. Além disso, o local vai contar com um espaço reservado para a imprensa e para políticos, autoridades e familiares de Ricardo Coutinho e Rômulo Gouveia.

A sessão de posse vai ser conduzida pelo presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Ricardo Marcelo, que declarar a posse do governador e vice. Logo após a declaração de Marcelo, o socialista fala pela primeira vez ao povo paraibano como o primeiro governador do Estado nascido na Capital.

O evento vai contar com a presença da cantora Eleonora Falcone, que vai interpretar os hinos nacional e da Paraíba.

Transmissão de cargo


Com previsão de começar às 16h30, a transmissão de cargo vai ocorrer no palco montado em frente ao Palácio da Redenção, no Centro de João Pessoa. O atual vice-governador Luciano Cartaxo é quem vai passar a faixa para Ricardo Coutinho, que na ocasião vai ser apresentado oficialmente para a tropa da Polícia Militar do Estado, que vai desfilar em continência para o governador.

Show

A programação da posse de Ricardo vai terminar com um show no Ponto de Cem Réis programado para começar às 19h30. Para celebrar um novo tempo na Paraíba, vão se apresentar Biliu de Campina, Adeildo Vieira e a banda Cabruera.

Primeira atividade

Logo após receber a faixa de governador das mãos de Luciano Cartaxo, Ricardo vai participar de sua primeira atividade como governador da Paraíba. Ele vai acompanhar o prefeito de Capital, Luciano Agra, na entrega da reforma do calçadão da Rua Duque de Caxias e da nova sede da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope).  
 
In: PB Agora

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

"Eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro", por Sylvio Guedes

Fonte: Jornal de Brasília

Sylvio Guedes, editor-chefe do Jornal de Brasília, critica o "cinismo"
...dos jornalistas, artistas e intelectuais ao defenderem o fim do poder paralelo dos chefes do tráfico de drogas. Guedes desafia a todos que "tanto se drogaram nas últimas décadas que venham a público assumir:
eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro".

Leia o artigo na íntegra:

É irônico que a classe artística e a categoria dos jornalistas estejam agora na, por assim dizer, vanguarda da atual campanha contra a violência enfrentada pelo Rio de Janeiro. Essa postura é produto do absoluto cinismo de muitas das pessoas e instituições que vemos participando de atos, fazendo declarações e defendendo o fim do poder paralelo dos chefões do tráfico de drogas.

Quando a cocaína começou a se infiltrar de fato no Rio de Janeiro, lá pelo fim da década de 70, entrou pela porta da frente.

Pela classe média, pelas festinhas de embalo da Zona Sul, pelas danceterias, pelos barzinhos de Ipanema e Leblon.

Invadiu e se instalou nas redações de jornais e nas emissoras de TV, sob o silêncio comprometedor de suas
chefias e diretorias.
Quanto mais glamuroso o ambiente, quanto mais supostamente
intelectualizado o grupo, mais você podia encontrar gente cheirando carreiras e carreiras do pó branco.

Em uma espúria relação de cumplicidade, imprensa e classe artística (que tanto se orgulham de
serem, ambas, formadoras de opinião) de fato contribuíram enormemente para que o consumo das drogas, em especial da cocaína, se disseminasse no seio da sociedade carioca - e brasileira, por extensão.

Achavam o máximo; era, como se costumava dizer, um barato.
Festa sem cocaína era festa careta.

As pessoas curtiam a comodidade proporcionada pelos fornecedores: entregavam a droga em casa, sem a
necessidade de inconvenientes viagens ao decaído mundo dos morros, vizinhos aos edifícios ricos do asfalto.
Nem é preciso detalhar como essa simples relação econômica de mercado terminou. Onde há demanda, deve haver a necessária oferta. E assim, com tanta gente endinheirada disposta a cheirar ou injetar sua dose diária de cocaína, os pés-de-chinelo das favelas viraram barões das drogas.
Há farta literatura mostrando como as conexões dos meliantes
rastacuera, que só fumavam um baseado aqui e acolá, se tornaram senhores de um império, tomaram de assalto a mais linda cidade do país e agora cortam cabeças de quem ousa lhes cruzar o caminho e as exibem em bandejas, certos da impunidade.
Qualquer mentecapto sabe que não pode persistir um sistema jurídico em que é proibida e reprimida a produção e venda da droga, porém seu consumo é, digamos assim, tolerado.

São doentes os que consomem. Não sabem o que fazem. Não têm controle sobre seus atos. Destroem
famílias, arrasam lares, destroçam futuros.
Que a mídia, os artistas e os intelectuais que tanto se drogaram nas três últimas décadas venham a público assumir:
"Eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro."
Façam um adesivo e preguem no vidro de seus Audis, BMWs e Mercedes.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Ilustre desconhecido


Após a Proclamação da República e queda da monarquia no Brasil, grandes transformações atingiram a família imperial brasileira, que perdeu o poder político e foi obrigada por decreto a sair do país, passando a residir na França.
Mas pouco se soube da vida e da atuação política da família imperial fora do Brasil. Muito menos se conhece a atuação de seus membros na tentativa de restaurar o período monárquico no país, que marcaria as primeiras décadas da República.
Nesse aspecto, Dom Luís de Orléans e Bragança (1878-1920), segundo filho da Princesa Isabel e de Gastão d’Orléans (conde d’Eu), ocupa um lugar de destaque. Em decorrência da renúncia de seu irmão mais velho, D. Pedro de Alcântara, Dom Luís assumiu a posição de príncipe imperial e se manifestou publicamente no Brasil, ao longo de vários anos, em favor da restauração do trono.
A vida e a atuação política desse personagem – que viveu no Brasil até os 11 anos de idade – ocupam o cenário narrativo do livro Dom Luís de Orléans e Bragança: peregrino de impérios, de Teresa Malatian.
De acordo com a autora, o foco do estudo no biografado se consolidou a partir de suas pesquisas paralelas, sobretudo porque o príncipe teve participação política significativa no decorrer da Primeira República.
“Sua participação não se limitou apenas a confrontar o banimento da família imperial, mas também porque tinha uma proposta política de crítica à Republica, que não era uma mera reprodução do império do seu avô, D. Pedro II”, disse Teresa, professora da Universidade Estadual Paulista, campus de Franca, à Agência FAPESP .
O livro recebeu apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Publicações e é resultado da pesquisa “D. Luís de Orléans e Bragança (1878-1920)", concluída em 2009 e que recebeu apoio da Fundação na modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.
Segundo a historiadora, o príncipe avança em suas propostas ao fazer uma defesa da Federação com abertura para se perceber o movimento operário no Brasil. “Ele abre um pensamento para atualidade brasileira mais voltada para o processo de industrialização, enquanto outros movimentos estavam mais preocupados ainda com a abolição”, destacou.
A crítica à República está contida em dois manifestos, publicados em 1909 e 1913, nos quais D. Luís aborda tanto as excelências como a representação e forma de governo no Império. O manifesto de 1913 é a última participação política de peso do príncipe, quando conseguiu arrebanhar diversos seguidores.
De acordo com Teresa, o príncipe não defendia o poder moderador, mas acreditava que os poderes Legislativo e Judiciário funcionavam melhor no Império do que na República, porque neste regime o controle ficava nas mãos dos representantes das oligarquias.
“Essa crítica encontra ressonância na que era feita à República Velha pelos próprios republicanos. Quando propôs a restauração, D. Luís reconheceu que o imperador havia sido excessivamente ‘liberal’ ao permitir, por exemplo, o crescimento do Partido Republicano. Por outro lado, defendeu que os militares deveriam ter um papel muito mais importante quando comparado à atuação de D. Pedro II”, disse.
Peregrino de impérios
O livro é divido em 12 capítulos, acompanhado de um caderno de imagens, e narra a formação educacional e militar, casamento e trajetória do príncipe como viajante de quatro continentes. “O subtítulo ‘Peregrino de impérios’ se refere tanto aos lugares por onde passou como ao desejo de retornar ao Brasil, tentativa frustrada em 1907”, explicou.
Apesar de não ser um pensador no sentido restrito, D. Luís teve uma trajetória intelectual relevante não somente como ativista político. Publicou livros de viagens, foi repórter de guerra na África e fotógrafo. Seu livro mais importante é Sobre o Cruzeiro do Sul.
“Nesse livro, que foi publicado originalmente em francês, ele explicou a sua plataforma política. As suas atividades intelectuais o levaram a ser aceite no Instituto Geográfico do Brasil e a pertencer à Sociedade de Geografia de Paris. Mas não conseguiu entrar para a Academia Brasileira de Letras devido ao antagonismo político com Ruy Barbosa, então presidente da academia”, disse.
De acordo com a docente da Unesp; D. Luís tinha uma preocupação muito comum naquele época, que era a de mostrar na literatura de viagem as ‘terras exóticas’ da África aos europeus.
O príncipe morreu aos 42 anos, antes da Primeira Guerra Mundial. “Depois disso, apesar de persistir mais no plano teórico, o movimento monarquista ficou órfão porque seus filhos ainda eram menores de idade. O objetivo do livro é mostrar que ele não foi um personagem secundário nesse processo”, disse Teresa. 
  • Título: Dom Luís de Orléans e Bragança: peregrino de impérios
    Autora: Teresa Malatian
    Páginas: 270
    Preço: R$ 55
    Mais informações: www.alamedaeditorial.com.br
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  • Por Alex Sander Alcântara

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A volta da CPMF

Essa história da volta da CPMF, travestida de CSS (Contribuição Social para a Saúde), não passa de trololó, e que me embrulha o estômago. Nesse processo há um dedinho de esperteza e um dedinho de escarnecimento. Lamentável.
            Essa é uma discussão que requer honestidade política e disposição para o confronto. Formalmente, a criação da CSS prevê uma alíquota de 0,10% e arrecadação de R$ 15 bilhões ao ano. A esta altura, você deve estar se perguntando: por que os políticos na última campanha eleitoral não fizeram qualquer referência sobre o assunto? Simplesmente, porque utilizaram a prática da desfaçatez e da hipocrisia.
            Assusta-me, sim, a recriação da CPMF. Mal passaram as eleições e já estão tramando a volta desse “imposto”, sob o pretexto de falta de recurso para a saúde. Com ou sem CPMF, a saúde sempre esteve mal das pernas. E não é por falta de numerários, mas por gerenciamento inadequado.
            Esse bê-á-bá de que a demanda de recursos para a saúde é “infinito”. Sem dúvida. O mesmo pode se dizer de educação, segurança, infra-estrutura e tantas outras.
            Trocando em miúdo: para levantar recursos à saúde, basta o enxugamento da máquina administrativa, a redução dos gastos públicos com mordomias descabidas à funcionários, o combate feroz ao vultuoso comércio de pirataria, a regularização da economia informal, caça às propinas, pesadas ações contra as fraudes, corrupção, superfaturamentos e roubalheira generalizada nos serviços públicos.
            Tomada ao pé da letra, a nossa carga de tributos está chegando ao limite e, daqui a pouco, vai explodir! Aproximando-se 37% do PIB, onde supera a do Japão e dos EUA, cuja legislação tributária é uma das mais complexas, confusas e arcaicas do mundo.
            São míopes: quem pensa que redução de tributação gera diminuição da arrecadação. Ao contrário, aumenta o consumo, consequentemente aumenta a produção e mais consumo. O que se ganha na quantidade supera o que se perde na redução das alíquotas.
            Hoje, brinco com alguns amigos dizendo que se um determinado político tentar defender a desparafusada ideia de cobrança da CPMF/CSS, recomendo que lhe faça chantagem emocional. Proteste, chore (principalmente se não for mulher), esperneie, ameace e capriche no seu desapontamento de vítimas até confundir que ele jamais terá mais o seu precioso voto. E ainda: guardará rancor e desejo de vingança o resto da vida por tal atitude.
            Tudo considerado, a recriação da CPMF é demonizada (para usar uma palavra da moda). O Brasil diz BASTA!

                                              LINCOLN CARTAXO DE LIRA
                                                       (lincolnconsultoria@hotmail.com)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Do episódio do Campestre a vitória de Ricardo: o fim de um ciclo político que durou 12 anos

Era noite, a Avenida Epitácio Pessoa e o busto de Tamandaré, em João Pessoa, tomados por uma multidão. Carros nas ruas, fogos no céu e uma perspectiva de mudança, de união nos olhos e na atitude de cada um dos paraibanos que ali estavam. Para muitos, aquele momento marcou o fim de um ciclo político que durou 12 anos na Paraíba. A vitória de Ricardo Coutinho (PSB) encerrou uma disputa acirrada entre dois grupos, polarizados por duas famílias: de um lado Cunha Lima e de outro Maranhão.
A história se encerra com a lembrança de uma noite em que ficou marcado o rompimento político dos dois grupos, onde o principal perdedor foi o PMDB e, consequentemente, a Paraíba. A noite da festa do Campestre, em Campina Grande, ressurgiu na memória de muitos políticos logo após serem abertas as urnas no último dia 31 de outubro. Encerrava-se ali uma briga marcada por perseguições e prejuízos ao Estado.
“A Paraíba fecha um ciclo político e inicia uma nova fase de prosperidade e desenvolvimento. A vitória de Ricardo mostra que os paraibanos estavam cansados de perseguições e dessa briga que não nos levava a lugar algum”, disse o ex-governador e senador eleito Cássio Cunha Lima (PSDB).
Rompimento em uma noite de festa
Segundo o historiador José Octávio de Arruda e Melo, no livro “Conflitos e Convergências nas eleições paraibanas de 1982, 2002 e 2006″, era 21 de março de 1998 dia do aniversário do então senador peemedebista Ronaldo Cunha Lima. As mais de duas mil pessoas nunca imaginavam que, além da festa, iriam presenciar o rompimento público de Ronaldo e José Maranhão levando um partido que, esgotado o ciclo militar em 1985, tornou-se dominante, na Paraíba, ao eleger governadores, senadores, a maioria das bancadas federal e estadual em 1986, 1990 e 1994, além das prefeituras das principais cidades paraibanas.
O historiador lembra ainda que desde então, o processo eleitoral do estado, destacadamente a corrida pelo Palácio da Redenção, passou a figurar como reedição da disputa extravasada naquele terceiro sábado de março. “Essa separação não fracionava apenas um partido, mas a sociedade inteira, onde as diversas instituições – Ordem dos Advogados do Brasil, Associação Paraibana de Imprensa, federações de futebol e carnavalesca, empresariado, intelectuais, universidades e partidos – despontavam rachadas entre os grupos do ‘M’ (Maranhão) e do ‘R’ (Ronaldo)”, escreveu José Octávio.
Derrota na convenção e vitória em 2006
Logo após o racha no PMDB, os dois grupos se confrontaram na Convenção que iria indicar quem seria o candidato ao Governo do Estado. Ronaldo saiu derrotado e resolveu migrar para o PSDB levando com ele, além de Cássio, um grupo importante de políticos, a exemplo do senador Cícero Lucena. Depois da vitória da Convenção, José Maranhão se reelege governador da Paraíba.
As brigas não pararam por aí. Quatro anos mais tarde, sem ter um nome forte para enfrentar Cássio Cunha Lima que tinha realizado um bom trabalho na Prefeitura de Campina Grande, Maranhão indica o vice-governador da época, Roberto Paulino, para disputar o Governo do Estado. Apesar do favoritismo de Cássio, Paulino cresceu e levou a disputa para o segundo turno. Apesar disso, Cássio foi eleito e empatou a disputa com Maranhão.
Em 2006, os paraibanos presenciam mais uma briga polarizada entre Maranhão e Cássio. Nessa disputa, os Cunha Lima saem novamente vitoriosos depois de um segundo turno em que a Paraíba nunca mais esqueceu. Anos mais tarde, Cássio foi surpreendido com a cassação do seu mandato pelo Tribunal Superior Eleitoral (TRE) e posteriormente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E com isso, Maranhão é novamente reconduzido ao governo em um ano pré-eleitoral o que garantiu ao governador disputar a eleição no cargo de governador.
2010 marca a quebra da hegemonia
“Cassistas” e “Maranhistas”, como ficaram conhecidos os dois grupos políticos, voltariam a novamente se enfrentar, mas os Cunha Lima optaram em apoiar um outro candidato que não fosse do grupo o que causou divergência e um racha no PSDB paraibano. O nome mais cotado, que era do senador Cícero Lucena, foi substituído pelo do então prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho. Era o início de uma nova possibilidade da Paraíba ser governada por uma terceira força política que não tivesse raízes profundas com Maranhão e nem com os Cunha Lima.
“Com essa vitória, a Paraíba vira a última página e fecha um livro. Os paraibanos agora viverão novos tempos, tempos de paz, união e prosperidade. O nosso povo não agüentava mais tantas brigas onde o prejudicado era apenas o nosso Estado. Novos tempos virão”, disse Cássio logo após o encerramento do processo eleitoral que declarou Ricardo Coutinho como o novo Governador do Estado.
Para o governador eleito Ricardo Coutinho, apesar de ter em dois momentos recebido apoio de José Maranhão e Cássio Cunha Lima, seu projeto político representa o fim de um ciclo de brigas. Durante toda a campanha o socialista pregou o fim das brigas e a paz entre os paraibanos e políticos. “Precisamos olhar para o futuro e não para o passado. A Paraíba é maior do que as brigas e merece crescer sem ódio”, frisou.
Mesmo com derrota, Maranhão não desiste da vida pública
Passado as eleições, o governador José Maranhão deixou claro que apesar da derrota no último dia 31 de outubro, não pretende abandonar a vida pública, mas apesar disso a noite do Campestre estará de certa forma esquecida já que o seu principal adversário agora será Ricardo Coutinho. Muitos correligionários acreditam que o peemedebista voltará a cena como candidato a prefeito de João Pessoa.
“Mas nossa história não termina aqui. Temos compromisso com esse projeto que foi construído em mais de 50 anos de trabalho. Ficará também na memória dos paraibanos que um grupo político que foi forjado na luta, que tinha acima de tudo ideais, conseguiu entrar e sair de forma digna, em todas as oportunidades que esteve a frente do Governo da Paraíba”, disse o governador José Maranhão.
Cientista diz que vitória de Ricardo fecha ciclo de 12 anos
Para o professor e cientista político, Luiz Ernani, a Paraíba fecha um ciclo político com a vitória de Ricardo Coutinho para o Governo do Estado. Segundo ele, apesar do governador José Maranhão e do senador Cássio Cunha Lima ainda continuarem representando forças políticas importantes na Paraíba, não terão mais influência na administração estadual e se tornarão forças individuais.
“A Paraíba fecha, sem dúvida, um ciclo político que durou 12 anos na Paraíba. Maranhão e Cássio continuarão líderes, mas representarão forças isoladas. Já Ricardo Coutinho representa para a população a nova Paraíba e sem dúvida terá a chance de despontar como a mais nova força política do nosso estado, renovando assim, um período predominado por duas famílias que se revezavam no poder”, finalizou.

"Marconi"

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Na verdade – Maranhão não passa de um grande “aldrabão” e de incompetência estamos mais do que conversados

Acompanhei, com particular curiosidade pessoal, o desenvolvimento do debate na TV - Rede Correio – entre Zé Maranhão e Ricardo Coutinho, porquanto as sucessivas ausências de debates anteriores, por parte do atual Governador, deixavam antever que os temas a debater poderiam ser esclarecedores quanto a real capacidade de cada um para desempenhar o governo da gestão do Estado da Paraíba.
Confesso que foi a primeira vez que pude visionar a participação de Zé Maranhão num debate, e fiquei extasiado com a sua prestação, pois ficou bem patente perante todos os que puderam assistir ao debate que a ‘criatura’ é a mais pura imagem da incompetência em pessoa, ao não ter capacidade de argumentação; se defender em argumentaria baseada no ataque sem nexo ou vergonha, e sempre que se sente ameaçado se defender de acordo com as mais elementares regras das vitimas que nada sofreram, mas, que por tudo e por nada desatam a chorar no ombro da mãezinha...
Logo a abrir o debate, Ricardo Coutinho teve a capacidade de enxovalhar Zé Maranhão com uma pergunta bem esclarecedora sobre a capacidade do atual Governador para (dês)governar o Estado da Paraíba. Ao solicitar que Zé Maranhão nomeasse não as 51 escolas que ele tinha afirmado no debate anterior ter construído, nem sequer nomear 30, ou 20 escolas, nem 15 e muito menos 10, mas somente apenas 5 escolas, a resposta publica obtida não deixou duvidas a absolutamente ninguém, uma vez que nem (1) uma única escola Zé Maranhão conseguiu nomear, permitindo assim que todo o Estado perceba que ao contrário do que afirmou, na verdade não construiu (1) uma única escola, ou seja o total de escolas construídas sob a sua administração é de 0 (zero).
Ao falar de recursos humanos, ficou bem patente a falta de respeito para com os funcionários estatais, e a total falta de recursos para os poder satisfazer nos seus mais elementares anseios profissionais ao nível de qualificação e de remuneração.
Todos nós pudemos escutar o fenômeno da construção de um hospital, ainda mais com o potencial de um hospital de trauma, num ano, 365 dias, 12 meses. Acho que o livro de recordes mundiais vai registrar esse acontecimento, único a nível mundial, só possível graças a fértil imaginação de Zé Maranhão.
Outro momento verdadeiramente hilariante do debate surgiu quando Zé Maranhão considerou o Hospital de Trauma de Campina Grande como o melhor hospital de todo o nordeste brasileiro, mostrando a sociedade que pouco ou nada conhece da realidade tanto no Estado, como na Região e do próprio Brasil. Para além desta afirmação, digna dos melhores jornais humorísticos, ainda teve o desplante de afirmar que a obra era da responsabilidade da sua gestão, esquecendo a importância fundamental na sua construção por parte do ex-Governador Cássio Cunha Lima.
As aberrações de gestão tiveram ainda direito a proposta de gestão privada da Cagepa, que iria custar milhões ao erário publico, bem como a idéia hilária da construção do porto de águas profundas, que na realidade, custa a valores de hoje, tanto como toda a obra de transposição do Rio São Francisco, portanto; impossível de realizar pelo Estado, mesmo que contanto com o hipotético apoio do Governo da Republica.
No decorrer de todo o debate; enquanto que Ricardo Coutinho falava de realidades e de futuro, Zé Maranhão falava do passado e de projetos e mais projetos, na sua maioria impossíveis de algum dia se tornarem realidade, face a noção de possível. Digo falava, mas quando lia as perguntas, ficávamos com a noção de falta de capacidade para ler um simples papel preparado pela sua equipa de assessores, quanto mais para poder tomar decisões e governar o Estado.
Para além dos projetos, falou também muito de valores/numeros, como se isso fosse algo indigno de qualquer ser humano entender, esquecendo que de todos os compromissos que destacou, praticamente nenhum cumpriu até ao dia de hoje, para já não ter que ser confrontado com um excesso que vai já em mais de 51 milhões na folha de pagamentos, ultrapassando o teto legal de gastos. Zé maranhão queria mostrar-se um professor e acabou por sair do debate como um medíocre aluno que nem soletrar quatro parágrafos de literatura sabe fazer...
A perola do debate estava guardada para uma pergunta/ataque de Zé Maranhão, que pensava ir atingir Ricardo Coutinho ao lançar suspeitas sobre o concurso de fornecimento de merendas escolares em João Pessoa.
O tiro saiu pela culatra e a bala fez ricochete acabando por abater Zé Maranhão perante as imagens publicas da tv. Ao alegar que o referido Concurso não estaria legal, e que o valor não era o mais digno, para além do facto de que um dos sócios da firma de São Paulo teria cometido ilegalidades e estaria preso, o que para Zé Maranhão é necessário e suficiente para anular o concurso, ainda caiu na asneira de alegar que os bombeiros (pelo punho dele próprio) não tinham assinado um contrato com a mesma empresa.
O valor da merenda escolar de João Pessoa é de 1,25 reais, enquanto que o valor de cada refeição dos bombeiros é de 9 reais. Salientar que numa boa churrasqueira da orla marítima de João Pessoa, o valor de refeição completa é de 7 reais, o que leva a pensar que as refeições fornecidas aos bombeiros se compõem de faisão ou marisco...
Salientar ainda que a Prefeitura de João Pessoa com este contrato poupou a módica quantia de 9 milhões de reais, num simples ano escolar de contrato, (Maio a Dezembro) melhorando ao mesmo tempo a qualidade dos serviços prestados.
Desmentiu por duas vezes a afirmação de Ricardo Coutinho, de que esse contrato com os bombeiros estaria em andamento, e acabou por ser confrontado com a indicação do diploma oficial por si próprio assinmado e que contrata os serviços com a dita empresa de São Paulo, o que o deixou em perfeito estado de desespero, o que acontece a qualquer mentiroso que é apanhado no meio das suas patranhas. Acabou o debate com um semblante por um lado de cansaço e por outro de desespero...
Quando um governante é confrontado com tanta falta de rigor e de conhecimento da própria gestão, só podemos retirar que estamos perante um grande incompetente funcional. Quem até desconhece os documentos que assina, ou é demente ou incompetente, e eu apesar da provecta idade da criatura, 77 anos, não me inclino só para a sua visível senilidade, e junto uma grande percentagem de manifesta incompetência funcional.
A Paraíba se quer realmente pensar o seu futuro com uma capacidade de abertura de novos horizontes só pode manifestar o seu desejo de um modo inequívoco dando uma maioria clara a Ricardo Coutinho na 2ª volta eleitoral, mandando Zé Maranhão para Araruna apascentar vacas e aproveitar a aposentadoria.
Acredito que o destino de Zé Maranhão esta já traçado pelos cidadãos eleitores da Paraíba, e que no dia 31 de Outubro vai poder celebra uma das suas maiores derrotas eleitorais, e já não são poucas, pois no que diz respeito a candidaturas a Governador do Estado, jamais conseguiu obter uma única vitoria.
A Paraíba, para sua felicidade, vai ter um novo Governador de nome Ricardo Coutinho, e ao mesmo tempo fechar uma das paginas mais tristes da sua história.

João Massapina       

sábado, 16 de outubro de 2010

SONDAGEM DA VITORIA TOTAL A RICARDO COUTINHO EM TODAS AS REGIÕES DO ESTADO DA PARAIBA

Ricardo vence em todas as regiões; em João Pessoa tem 63% e em Campina chega a 67% dos votos válidos

A primeira pesquisa Ibope de intenções de voto para o segundo turno das eleições na Paraíba, divulgada nesta sexta-feira (15) pela TV Cabo Branco, mostra que o candidato Ricardo Coutinho (PSB) venceria em todas as regiões do Estado, se as eleições fossem hoje.
Nos dois maiores colégios eleitorais do Estado, João Pessoa e Campina Grande, o candidato socialista aparece com 59% da preferência dos eleitores. Já José Maranhão, aparece com 34% dos votos em João Pessoa e 29% em Campina Grande.
Veja na tabela abaixo o desempenho dos candidatos em todas as regiões.

Votos válidos
Considerando apenas nos votos válidos, quando se excluem as menções aos votos brancos, nulos e indecisos, Ricardo Coutinho tem 63% das intenções de votos na Capital e José Maranhão tem 37%. Segundo o TSE, no primeiro turno o candidato socialista conquistou 59,48% dos votos válidos e o peemedebista teve 38,61%.
Já em Campina Grande, o Ibope revela que Ricardo Coutinho tem 67% das intenções de votos válidos e Maranhão aparece com 33%. No primeiro turno, de acordo com o TSE, o ex-prefeito de João pessoa teve 64,22% dos votos válidos e o atual governador teve 33,94%.
Foram entrevistados 1.204 eleitores entre os dias 12 e 14 de outubro. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 35662/2010.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Editorial do Estadão‏

Lula deixou de ser o Presidente de todos os brasileiros, para ser apenas de uma facção - o PT -. Para ele nada mais importa e Lula descaradamente atropela tudo e todos para fazer valer a sua escolha, a candidata Dilma. Já se perdeu a quantidade de escandalos e nem isso parece importar. Dilma tem de ganhar, custe o que custar, nao importanto cargos, honra ou até a propria Pátria.



Nem a constituição tem merecido respeito, tampouco tem qualquer valor a Lei.


Jamais na historia do Brasil se viram e cometeram tantos escandalos, mas ao que parece, muitos mais e até mais graves estão por aparecer e, é por isso mesmo que que Dilma tem de ganhar estas eleições, porque so ela com cargos da equipe do PT poderão encobrir. No vale de colocar Dilma, vale realmente tudo: deslealdade, corrupção, mentiras, traições, negociatas e tudo quando for ilicito para abocanhar o lugar.


Felizmente, pelo menos por enquanto, ainda existe liberdade de imprensa, o que, com a subida de Dilma e de sua equipe ao poder, a imprensa deverá ser a primeira a ser calada.


Disso agora parece que já ninguém tem duvida, já que foi descoberta e tornado publico o esquema de poder e fazer calar todos os que forem contra o que alguns chamam: o Governo PT.


Alguns grandes, aqueles que pareciam ser todos poderosos já estão com medo e preferem ficar calados, porque sabem que não virão ameaças e sim cassações.


Ainda bem que temos ainda alguns "machos" na imprensa do Brasil e orgãos que orgulham os brasileiros, como o "Estado de São Paulo", a "Folha", "Veja", o Grupo "Bandeirantes", que, sem papas na lingua tem tido a coragem de denunciar e até se manifestarem em editoriais.


Deus queira que outros jornais a radio e a TV que ainda está alheia ao que se passa não acordem tarde demais...


Não deixem de ver o editorial do "Estadão" ou o video da TV Band


O dia D está perto. É 3l de outubro. Felizmente nem o populismo de Lula possibilitou que Dilma chegasse ao cargo na primeira volta, mas com tantas negociatas debaixo da mesa, falta de patriotismo, corruptos e imoralidade, o desastre da chegada de Dilma ao poder pode vir a acontecer e aí, SALVE-SE QUEM PUDER.


APS/DF

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Só uma vitória numa “batalha” de uma “guerra” que ainda não esta ganha

Nesta hora de reflexão, após a conclusão do 1º turno eleitoral, com os objetivos cumpridos, mas para mim, não alcançados em termos globais, pois achava ser possível uma vitória por mais de 50%, já nesta 1ª volta, e ficou provado que teria sido possível, só não vindo a acontecer por causa de escassas centenas de votos, é agora chegada a hora de reunir todos os apoiantes, cerrar fileiras e agregar vontades para rumar a “batalha” final de uma “guerra” que vai ter o seu epílogo no dia 31 de Outubro, e que se espera tenha uma postura vitoriosa.
Que bom seria se uma vitória eleitoral dependesse só e unicamente do juntar de vontades pessoais, mas como todos nós sabemos; alcançar esse supremo objetivo obriga a muito mais posicionamentos, e técnicas políticas de trabalho em termos de estratégia eleitoral para que se consiga conjugar tudo o que é necessário para que dia 31 de Outubro possamos festejar uma consolidada e confirmada vitória de Ricardo Coutinho e Rômulo Gouveia no pleito eleitoral para o Governo do Estado da Paraíba.

A importância da mensagem:

A importância da mensagem política poder chegar a cada eleitor com a fluência e limpidez necessárias e suficientes é fundamental no alcançar dos objetivos de vitória e tem que se considerar como uma das principais armas que conduziram a vitória eleitoral na 1ª volta.
A missão de difusão da mensagem programática é sem duvida alguma uma obrigação suprema dos candidatos a Governador e Vice, mas não pode ficar limitada em termos de personificação, de forma estanque em termos de responsabilidade sobre os ombros de Ricardo e Rômulo.
Essa fundamental missão tem que ser potenciada pelos apoiantes políticos e sociais na sua totalidade. Os Deputados eleitos, o Senador eleito e largamente sufragado mesmo com todas as contrariedades opositoras, todos os outros que não foram eleitos mas declararam em devido tempo o seu apoio a candidatura, os Prefeitos e Vereadores, e todos os agentes políticos e sociais que entretanto aderiram ao projeto político e social de Ricardo Coutinho, e sobretudo; e de modo fundamental, que cada cidadão empenhadamente desempenhe a importante missão de divulgar as propostas programáticas por todos quantos manifestarem disponibilidade para as escutar e sobretudo entender para assim se potenciar a mensagem numa corrente sem limites quanto a sua extensão, construindo uma autentica corrente de divulgação programática e angariação de cada vez mais apoios eleitorais.
Que cada um por si só, e todos juntos, desempenhem a sua importante missão de divulgação programática, com objetivos bem definidos, pois se isso acontecer com o necessário empenhamento, tornara praticamente impossível uma derrota nos nossos objetivos comuns, e antes pelo contrário; a vitória será; facilmente multiplicada e consolidada em termos de números finais.

Campanha de estrada:

A chamada campanha de estrada (comícios, carreatas, contacto porta a porta, etc...) tem agora uma importância com necessária e redobrada força, que tem que ser aproveitada em termos de disponibilidade e empenhamento por parte dos diversos candidatos, entretanto eleitos, que agora tem a obrigação moral de se empenhar duplamente na campanha de Ricardo e Rômulo, seja presencialmente nas próprias ações de campanha; seja (talvez até mais importante) no contacto direto com os eleitores fidelizando o seu voto e difundindo a mensagem programática e os seus superiores objetivos.
Os diversos candidatos eleitorais não eleitos devem demonstrar igual empenhamento, pois não é por se perder uma simples batalha que se perde a guerra, e a vida tem muitas mais oportunidades aguardando no futuro, sabendo que é do somatório de pequenas derrotas que se constroem as grandes vitórias, e quem fecha portas no presente dificilmente as vai conseguir reabrir no futuro, sendo que a solidariedade e empenhamento são em especial na política as armas que ninguém esquece naqueles que estão no presente olhando para o futuro.

Campanha material:

A campanha em termos de materiais de divulgação, empenhamento e fixação do eleitorado deve ter algumas novidades em noção especialmente de imagem e inovação de discurso, sem que no entanto estas alterações possam vir a destruir a matriz inicial.
A 2ª volta é uma nova campanha eleitoral, que embora relativamente rápida em termos temporais, tem que ter a interatividade e a intensidade redobradas, pois é aquela que vai ficar na memória dos eleitores, e por isso mesmo serve para fixar os eleitores já conquistados e ao mesmo tempo poder captar novas adesões, para que o interesse dos eleitores não se perca e muito menos que a mensagem se dilua por falta de empenhamento, ou porque alguém imagine que já tudo esta ganho, e consolidado, quando na realidade nada esta absolutamente ganho e muito menos consolidado, uma vez que apenas se passou uma etapa, e se triunfou numa dura mas simples “batalha” que faz parte de uma “guerra” que tem o seu epílogo marcado para o dia 31 de Outubro, sendo essa vitória final o objetivo máximo para que Ricardo Coutinho possa ser eleito como novo Governador do Estado da Paraíba, e que com essa desejada vitória se dê então inicio oficial a um novo ciclo político e social que todos nós muito desejamos e achamos ser possível de concretizar para bem de toda a Paraíba.
Que jamais tudo vai ficar igual já todos percebemos, mas queremos que realmente tudo mude incluindo as caras de decisão.

O perigo da abstenção:

Resumindo todas as minhas humildes palavras num único tema, dizer que para além de potenciar a chegada da mensagem programática com a necessária fluidez ao maior numero possível de eleitores; para além de que exista empenhamento total de todos quantos estão realmente empenhados na eleição de Ricardo Coutinho como Governador do Estado da Paraíba; para além da necessidade da realização de uma campanha motivada e motivadora junto do eleitorado, se possível com novos atrativos; para além de tudo isso e muito mais que ainda fica por dizer, o mais importante é que se combata, radicalmente e desde hoje, a perigosa abstenção no dia 31 de Outubro e que jamais alguém possa sequer imaginar que esta eleição esta já encerrada por antecipação face aos resultados da 1ª volta, pois isso só acontece realmente no momento exato do encerramento das urnas no dia 31 de Outubro e com a conseqüente contagem dos votos.
Ninguém,,, absolutamente ninguém pode ficar descansado a dormir a sombra dos resultados obtidos, pois isso é já passado, agora temos pela frente a realidade do presente e da preparação com bons alicerces do futuro, e a acontecer a simples abstenção de participar, não votando, isso significara o reforço do adversário e o aumento das suas potenciais possibilidades de êxito eleitoral.

No dia 31 de Outubro a palavra de ordem deve ser VOTAR... VOTAR e fazer VOTAR!!!

Ninguém... absolutamente ninguém pode faltar na ida as urnas!!!

Temos marcada para 31 de outubro, uma jornada de fundamental importância para a vida de cada um e de toda a Paraíba, e para que esse memorável encontro com a história se concretize: absolutamente ninguém pode ficar indiferente e se exige o empenhamento de todos e de cada um.

Até a vitória final Amigos!!!

João Massapina

Carta aberta ao candidato José Serra

Carta aberta

Exmº Senhor Dr. José Serra
Digníssimo 
Candidato a Presidente da Republica Federativa do Brasil

Caro Dr. José Serra

Tenho acompanhado pessoalmente, com bastante interesse, o seu percurso de candidato a Presidente da Republica Federativa do Brasil, lutando com empenho e galhardia contra o poder instituído e descaradamente utilizado na maquina de campanha da sua adversária, Dilma, ao mesmo tempo que observo as manifestas faltas de recursos, de empenhamento de alguns sectores partidários que afirmam apostar na sua candidatura, e também alguma solidão pessoal que o tem acompanhado em alguns momentos desta difícil campanha eleitoral, e que se não fosse o seu grande empenhamento pessoal poderiam ter sido fatais e impossibilitar a passagem a 2ª volta com as inegáveis expectativas de uma potencial vitória no dia 31 de Outubro.
Resido na Região Nordeste, no Estado da Paraíba, e este meu humilde contributo tem como único objetivo alertar sobre o que os meus olhos tem podido ver, e a minha sensibilidade de ex-responsável político me podem confirmar, acerca da sua campanha, e que acho ainda estão em muito bom tempo de ser corrigidos, possibilitando a obtenção de um resultado eleitoral bem diferente.
O seu empenhamento pessoal não está em absoluto em causa, pois aqui (Nordeste) se deslocou quando tal foi humanamente possível, embora fugasmente, para além da sua esposa também se ter empenhado em se deslocar, e falo particularmente do Estado da Paraíba.
Falo, como escrevi acima; no caso concreto do Estado da Paraíba, mas o mesmo se deve aplicar aos restantes Estados do Nordeste, uma vez que as informações que amigos me fazem chegar desde o Ceara, Rio Grande do Norte e Pernambuco o confirmam.
Sendo apoiado, maioritáriamente, pela sociedade civil tem também o apoio direto e declarado de alguns partidos de que destaco o PSDB e o DEM, e aqui nasce a minha principal preocupação a que não posso deixar de considerar como critica, uma vez que não tenho visto empenhamento algum por parte da larga maioria dos dirigentes locais desses partidos, salvo muito raras exceções, no potenciar da sua campanha, em particular no Estado da Paraíba, o que aliás se acabou por traduzir nos medíocres resultados eleitorais obtidos no apuramento da 1ª volta eleitoral do pleito para Presidente da Republica, e falo obviamente dos resultados obtidos nos Estados do Nordeste, e que a repetirem-se na 2ª volta, podem ser fatais e determinantes no destruir de esperanças na sua vitória eleitoral.
Quem observa atentamente, em especial no terreno, pode constatar a total ausência de propaganda política da sua candidatura no Nordeste, ao contrario do que podemos observar na campanha da sua adversária; que tem uma campanha visual implantada no terreno de modo muito consolidado, e que chama por demais a atenção atendendo a ausência total da sua propaganda política.
Por outro lado; a campanha a nível de carros de som tem igual potencial por parte da sua adversária, enquanto que a sua campanha  simplesmente não existe também neste capitulo de estratégia eleitoral.
Até aqui existia (embora sem desculpa alguma para o fato) o empenhamento total e absoluto dos partidos políticos engajados no seu apoio, na eleição dos seus candidatos ao Senado, Parlamento Estadual e Parlamento Federal, mas agora; com essas eleições já definidas não encontro, não encontramos os seus apoiantes, a mínima sustentabilidade para se manter esse total abandono no apoio a sua candidatura.
Sei que a distancia temporal que medeia entre o dia de hoje e a data da votação não é assim tão longa como deveria ser para se poderem obter êxitos significativos, em termos numéricos, (com  o aproximar aos números de Dilma, de tal forma que fizesse até perigar o seu êxito tal no Nordeste) mas tenho plena convicção de que não existe na vida nada pior do que a omissão, por isso lhe resolvi escrever estas singelas linhas, tendo como objetivo a sua reflexão pessoal acerca de que objetivos realmente persegue a nível político e pessoal nesta sua candidatura.
Assim; se pretende perder a eleição por números ditos simpáticos, face a realidade do momento em termos de empenhamento político dos seus parceiros, pois nem se deve preocupar minimamente com tudo quanto lhe estou a referir na presente missiva.
Mas se realmente tem ambições de poder vir a ganhar o pleito, e de ter potencial em termos de capacidade eleitoral, então tem que parar um pouco, uns simples e curtos minutos que sejam, e ter bem presente a necessidade muito urgente de:
- reunir os dirigentes políticos que dizem apoiar a sua candidatura nos Estados do Nordeste;
- capacitar esses responsáveis políticos da necessidade de iniciarem de imediato uma campanha política personalizada na sua candidatura, e colocar a mesma na estrada;
- fazer chegar as estruturas de base dos Estados do Nordeste, material de propaganda em quantidade e com a qualidade necessárias a que durante 2 semanas se possa ter na estrada em todo o Nordeste uma campanha política de apoio a sua candidatura, coisa que não existe até hoje;
- que sejam disponibilizados os meios técnicos e financeiros necessários e suficientes para que carros de som possam difundir localmente a sua mensagem programática e o apelo declarado ao voto na sua candidatura;
- que se disponibilize pessoalmente bem assim como o seu vice a deslocações aos Estados do Nordeste, incluindo obviamente a participação em atividades de campanha que culminem com comícios devidamente organizados pelo menos nas capitais de cada Estado, nomeadamente; em João Pessoa, Fortaleza, Natal e Recife, por forma a potenciar o eleitorado local.
Sei que o Nordeste é por tradição visto como uma Região do Brasil menosprezada em termos de importância no voto por parte de candidatos ditos da sua área política, mas também sei, e você obviamente que também tem a noção disso, de que as eleições se ganham com votos e que eleições como as que esta neste momento a disputar, de padrão nacional, tem que ter o respaldo eleitoral de todo o Brasil.
Se a importância do Nordeste não significasse absolutamente nada em termos eleitorais no apuramento geral, pode ter a certeza de que a sua adversária política não teria aqui apostado tudo quanto apostou, e daí esta a retirar a vantagem de agregar todo o seu eleitorado, ao contrario de si que por via da opinião política dos seus parceiros políticos esta votado ao ostracismo e a manifesta perda de votos.
Meu Caro Dr. José Serra
Se realmente tem a ambição de poder vir a ser o futuro Presidente da Republica Federativa do Brasil, tem que se capacitar desde já da necessidade urgente de se mostrar a todos os brasileiros sem qualquer exceção, e da mesma forma os escutar como cidadãos livres e que querem e exigem o respeito de quem os quer representar nos próximos 5 anos.
Certo de que pelo seu passado de luta contra a ditadura, pelo seu historial pessoal em termos técnicos e políticos, e porque é inegavelmente um lutador pela liberdade e igualdade, não deixara de levar em linha de conta tudo quanto agora lhe escrevo, e estou mais do que convicto que o Nordeste vai poder contar consigo tal como você não se vai arrepender de poder contar com os nordestinos tanto nas urnas no dia 31 de Outubro, como no futuro quando ocupar o seu lugar no Palácio da Alvorada.

Aceite os meus mais respeitosos e afetuosos cumprimentos pessoais.

João Massapina