PARAIBA VOX

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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Fiabilidade de estudos de opinião

Nos idos anos 80, do século passado, sendo eu ainda um autentico “puto”, e algo inexperiente nas lides políticas, que faziam então movimentarem-se os movimentos estudantis, e de funcionamento interno dos partidos políticos, tive a grande oportunidade de freqüentar um; “Curso de técnicas de markting e ação política em campanhas eleitorais e movimentações políticas globais” em que num dos seus mais importantes capítulos se tomava consciência do modo de colheita; trabalho de estudo e fiabilidade daquilo a que vulgarmente se aplica por nomeação como – Sondagem – mas que não é mais do que um estudo de opinião com uma fiabilidade, na maioria das vezes, de muito baixa credibilidade e algo longe do potencial real das situações.



Nesse curso, ministrado pela então famosa firma de estudos de opinião – NORMA -, desde logo nos foi esclarecido pelos técnicos presentes, alguns americanos ligados ao mundo da alta política dos EUA a data, que os estudos de opinião tem uma fiabilidade de acordo em; primeiro lugar com as necessidades contratuais dos clientes, e que em termos políticos existem dois tipos de sondagem, sendo que a mais fiável, em termos de resultados finais, é a que é contratualizada pelo próprio partido político, ou a nível individual pelo político, que obviamente querem saber a situação real do seu posicionamento no tabuleiro do xadrez político de cada momento, para assim não cometerem o lapso de avançar com campanhas perdidas, ou de avançar por caminhos estratégicos errados, mesmo sabendo que as premissas estão erradas, ou ainda de ter uma sondagem positiva e estar a incorrer em erros futuros de avaliação e de estratégia política em termos de agressividade de campanha, que podem vir a custar uma vitoria que estava consolidada. Existe ainda a outra sondagem que e feita para agradar ao cliente que a quer divulgar junto da opinião publica, como forma de influenciar opiniões e cativar potenciais eleitores que gostam muito de estar do lado do vencedor, mesmo que ele não represente o melhor em termos programáticos ou sequer do seu ideal social.


Este segundo tipo de sondagem é realizada em moldes que permitam mascarar números com bastante facilidade, bastando para tal que o tipo de perguntas a efetuar sejam criteriosamente preparadas para obter um rácio de respostas tendencionalmente voltadas para os objetivos finais propostos, bem assim como a escolha dos locais de entrevista é estudado ao mínimo pormenor por via de que a larga maioria dos entrevistados tenha uma mentalidade social global de respostas muito aproximada dos objetivos percentuais finais que se querem atingir.


Um mero exemplo:


Uma sondagem quer saber qual o nível de aceitação de determinado político da área posicional de centro-direita. Se essa sondagem tiver como objetivo um resultado muito aproximado da realidade, a mesma será realizada aleatóriamente em zonas residenciais que abranjam a maior pluralidade de classes sociais, e de opiniões políticas e culturais. Mas se ao invés; a mesma sondagem pretender como que maquilhar a imagem do político, a maioria das perguntas, e o tipo de questões a colocar aos entrevistados do estudo será realizada por forma a abarcar um maior numero de entrevistados de zonas de habitação do chamado tipo A e B, denominadas de classes sociais: alta e média-alta, bem assim como o tipo de perguntas a realizar será em termos proporcionais, maioritariamente preparado para se obterem percentagens elevadas de respostas com uma boa imagem da criatura política em estudo, e das suas políticas levadas a efeito e das propostas já lançadas em termos de divulgação junto da opinião publica.


Se a sondagem quiser destruir, de certa forma, a imagem do tal político, será realizada em zonas tendencionalmente habitacionais de classes sociais inferiores em termos políticos, econômicos e culturais, e o tipo de perguntas a elaborar aos potenciais entrevistados será determinante para o objetivo de resultados finais, sem duvida alguma penalizadores para o político em analise


Serve tudo isto para; lhes dizer que a acreditar na fiabilidade cega e límpida das sondagens, em Portugal; jamais Francisco Sá Carneiro teria chegado a 1º Ministro de Portugal, partindo de um estudo que lhe dava a ele, e a coligação de partidos que o apoiava, a AD – Aliança Democrática –pouco mais de 30%. Mário Soares jamais teria conseguido ser eleito Presidente da Republica pois partiu de um estudo de opinião que lhe dava 6% das intenções de voto, e mesmo assim acabou por ser eleito na 2ª volta, contra todas as sondagens que davam como largamente favorito para a vitoria final; Diogo Freitas do Amaral.


Da mesma forma; jamais Aníbal Cavaco Silva teria conseguido ganhar as eleições de 1987 e 1991, e ser 1º Ministro, com duas maiorias absolutas, que nós na direção de campanha tínhamos noção de serem possíveis, pois tínhamos na nossa mão resultados dessas tais sondagens realizadas com maior fiabilidade e pedidas para serem feitas com abrangência, para se saber a realidade do ponto da situação. Com esses resultados presentes, aceleramos a campanha em determinados vetores nas duas ultimas semanas, dando enfoque a temas determinantes na opinião publica e com êxito chegamos ao resultado pretendido, que foram duas maiorias absolutas, sendo a segunda inclusivamente bem maior do que a primeira, o que noprmalmente não acontece, atendendo ao natural desgaste governativo, de alguém que estava no poder desde 1985.


No caso particular do Estado da Paraíba, no Brasil, também a acreditar nas sondagens, jamais Cássio Cunha Lima teria sido algum dia eleito Governador, mercê de uma vitoria eleitoral.


Desta feita; os diversos estudos de opinião, intoxicam a opinião publica com números que dão ampla vantagem eleitoral ao atual Governador do Estado – José Maranhão – colocando este como tecnicamente eleito logo na 1ª volta eleitoral.


Se bem que, potencialmente, e face aos restantes 6 candidatos, a diferença eleitoral seja abissal para os dois principais competidores, e se possa como que ter uma imagem de 2ª volta, o mesmo nunca pode ser real, atendendo a que os votos dispersos fazem com que as percentagens flutuem alguns dígitos, por poucos que sejam, e seja exigível muito mais votos para que qualquer um dos candidatos com mais largo potencial consiga passar o patamar mágico dos 50% de votos validamente expressos, ainda mais num colégio eleitoral de alguns milhões.


Coisa estranha esta, virtual, ampla vantagem de um dos candidatos, quando ainda por cima os dois maiores colégios eleitorais, João Pessoa e Campina Grande dão a vitoria eleitoral clara a Ricardo Coutinho, que surge como claramente derrotado na contenda.


Tal como referi acima, a maquilhagem de estudos de opinião é uma nobre arte de tentar enganar com certa sapiência os “trouxas” e os mais incautos na leitura de sondagens, fazendo recordar aqueles contratos das companhias seguradoras onde praticamente ninguém vai ler as letras pequeninas colocados no final do documento.


Obviamente que; a melhor (mais exata) leitura será a que poderemos fazer no dia das eleições, baseados em tudo o que pudemos ver durante a campanha, no seu dia a dia, e com o comportamento de eleitorado na resposta as mensagens transmitidas, e que no dia das eleições absolutamente nenhuma sondagem consegue vir desmentir, e muito menos mudar em termos de resultado final real obtido nas urnas.


Mas por vezes o descuido (direi que manifestamente propositado) de certos estudos é algo confrangedor.


No passado sábado foi divulgado um estudo de opinião – Sondagem – para o Senado, ao nível do Estado da Paraíba, que dava publicamente os seguintes resultados:


Cássio - 47%


Vital – 40%


Efraim – 32%


Wilson – 31%


Se somados estes números, dão o incrível indicador de 150%.


Ridículo é pouco para tamanha barbaridade em termos de divulgação, pois considero uma batota sem tamanho no tentar influenciar a opinião publica com números bárbaros...


É uma verdadeira vergonha esta sondagem que não tem o mínimo de fiabilidade, e muito menos o mínimo de pudor na apresentação de números impossíveis de se concretizarem, uma vez que a soma, para ser minimamente fiável, em termos numéricos, deveria dar 100%.


Ainda pergunto mais:


Onde estão os resultados dos outros candidatos? Onde estão os resultados das potencias intenções de votos brancos e nulos, e mais importante que tudo isso; onde estão os números relativos a potenciais eleitores indecisos?


No domingo saiu a sondagem relativa a candidatura a Governador do Estado da Paraíba, e mais uma vez surge o atual Governador destacado nos números, e o candidato opositor mais forte – Ricardo Coutinho - a subir lentamente, e dos outros candidatos nada se sabe de percentual de intenções de voto, bem assim como os números sobre os votos brancos e nulos, e tal como referi; o indicador mais importante na leitura deste tipo de sondagem, que são os indecisos não surge mencionado.


Realmente o melhor indicador para se ter uma leitura abrangente e minimamente fiável de uma sondagem, para além do numero de entrevistados, e zonas geográficas abrangidas na sondagem, é mesmo o numero dos chamados indecisos que nos dá a realidade potencial futura. A saber; se imaginarem que hipoteticamente 30% ou 40% de eleitores ainda não determinou o seu potencial destino de voto, a margem de erro da sondagem sobe exponencialmente muito, e deixa de se situar nos normais 3% para passar a situar-se em patamares de potencias 7%, 8% ou mesmo mais alto percentual, dependendo do numero de entrevistas recolhidas, sendo que o percentual varia de acordo com o aumento de entrevistas realizadas, sendo o mesmo inversamente proporcional em termos de redução de erro. Se somados esses tais 7% ou 8% de margem de erro, isso pode significar na globalidade uns 14 ou mesmo 16% para um dos lados, o que daria praticamente (no caso da Paraíba) um empate técnico entre os dois mais fortes candidatos ao governo do estado.


Não realizei nenhum estudo de opinião, no caso concreto do estado da Paraíba, baseado sequer em questões base colocadas aleatoriamente a alguns potenciais entrevistados, e como tal não tenho nenhum rácio de observação desse tipo, mas como bom observador e ótimo ouvinte da opinião publica generalista, tenho para mim que nem José Maranhão tem números tão desproporcionais de vantagem (e é visível a preocupação da sua maquina de campanha em manter na rua todo o manancial de campanha possível e imaginário tentando segurar os votos que tem desaparecido aos milhares nas ultimas semanas) ; nem Ricardo Coutinho esta assim tão negativado nas intenções de voto, que não lhe permita poder sonhar com uma 2ª volta eleitoral, pelo que aguardo com a natural expectativa e a máxima tranqüilidade os resultados do próximo domingo, 3 de Outubro, para poder mais uma vez, constatar o quanto são falaciosas as sondagens quando realizadas para maquilhar uma determinada candidatura.


Considero que foi um erro a desistência da candidatura de Cicero Lucena, que poderia ter ajudado de forma determinante a realização de uma potencial segunda volta eleitoral, por via da divisão de votos, que em pouco penalizaria Ricardo Coutinho, uma vez que ele tem o seu voto consolidado e em crescendo, e seriam votos de protesto político com a decisão de uma facção do PSDB em apoiar um candidato contrário as suas cores, e bem mais penalizaria José Maranhão que tem beneficiado desse voto útil de protesto, que eu considero se situar nos 5% ou 6%, não mais do que isso, e pode até vir a significar uma vitoria eleitoral.


Por outro lado, a presença de Cícero Lucena significaria um palco privilegiado para o candidato presidenciável José Serra que assim se tem visto dividido nos apoios.


No entanto; se estiver certo na minha leitura, em termos técnicos e estrateicos, vamos poder assistir a mais uma 2ª volta eleitoral no Estado da Paraíba, e por razão de números bem mais apertados do que aqueles que estão a ser lançados insistentemente junto da opinião publica.


João Massapina

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

ELE SURJE CADA “JEGUE” NESTA CAMPANHA ELEITORAL


Recebi hoje em casa, colocado de forma anônima sob a porta de entrada, um panfleto de campanha do PSDC alusivo ao candidato a deputado estadual: Zé Ronaldo.
Como sempre faço, por defeito de formação pessoal, fui desde logo ler o mesmo, para me inteirar do seu conteúdo programático e eis se não quando deparei para meu grande espanto com uma candidatura que apóia o trabalho dos menores.
Incrível que em pleno século XXI ainda surjam criaturas como este Zé Ronaldo, com idéias tão patetas, dignas de um autentico “Jegue”, que em vez de defender o ensino obrigatório para todos os jovens do Brasil, até determinado patamar de instrução.
Continuando a ler o prospecto acabei por concluir e confirmar que o candidato defende com unhas e dentes o trabalho infantil porque ele próprio foi vitima enquanto jovem desse mesmo trabalho infantil.
Não querer o evoluir da sociedade preferindo que tudo fique igual ou pior ao que já existe, é o maior acto de covardia que ágüem pode ter na vida, e a maior incapacidade na existência de tais abjetas criaturas políticas na sociedade.
A foto em que surge ao lado de Lula da Silva, ainda Presidente do Brasil, com os punhos fechados e levantados ao alto, só pode significar que quanto pior melhor em termos globais, pois afirma ser um adepto e apoiante incondicional da candidata Dilma.
Deve ser deste tipo de políticas, e com este tipo de políticos, que Dilma se prepara para colocar na ordem do dia a partir do dia 1 de Janeiro de 2011 um Brasil voltado para o passado.
Por este caminho o Brasil retrocede décadas na sua historia a nível de mentalidade evolutiva, e prepara um rumo para o abismo educacional.
No bom jeito que me carateriza, para identificar este tipo de criaturas, direi ao eleitor que o melhor é mesmo mandar o Zé Ronaldo plantar batatas ou macacheira pois não faz falta nenhuma no Parlamento Estadual, antes  pelo contrário...

João Massapina

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A força da serenidade

Caro Ricardo Coutinho
Caros Amigos

Em primeiro lugar parabenizar o candidato Ricardo Coutinho  por em boa hora ter escutado as minhas humildes palavras e as de muitos outros paraibanos de Dona Inês, e se ter disposto ao sacrifício de uma deslocação que tal como se pode constatar, apesar da hora tardia da sua chegada, redundou um grande êxito, tendo o comício de Dona Inês pela sua globalidade constituída uma clara demonstração de vontade popular na conquista de uma vitória eleitoral com a clara mudança de políticas e de políticos na Paraíba.
Um grandioso comício que deu a melhor resposta possível as ostes adversárias que já entraram em desespero de causa, com os óbvios resultados de destemperança política e emocional.
Ricardo transmitiu na noite fria de Dona Inês o quanto vale a força da serenidade!
Entretanto:
Chegaram hoje as minhas mãos  diversos resultados de sondagens que são unânimes na analise de virada do rumo dos resultados, que tal como se esperava, face a chegada  da mensagem de modo mais fluido junto dos eleitores, aponta para o lado de quem tem sonhos, idéias, projetos e a superior vontade de mudar realmente o futuro na Paraíba
Ao fim de mais de 10 anos de imobilismo, incompetência, cinismo e hipocrisia política assente no caciquismo mais retrogado que se possa imaginar existir a face da terra, o “Zé das vacas” sem o mínimo de projetos e sem qualquer vergonha na cara, ainda queria do cimo da sua senilidade de 77 anos, vir tentar impingir mais 4 anos de imobilismo e incompetência ao povo da Paraíba.
Felizmente que o povo não é tolo e já dá claras maiorias nas sondagens de Campina Grande e João Pessoa, a Ricardo Coutinho, significando que estamos no bom caminho para construir uma nova Paraíba.
Faltam poucos dias para a primeira volta, e agora entramos no momento mais importante na transmissão da importante mensagem aos paraibanos.
Caro Ricardo Coutinho
Não pode agora abaixar os braços no transmitir da sua mensagem, de modo o mais diversificado possível, sempre com a serenidade e competência que se lhe reconhecem.
Mas:
Mas mais importante ainda do que não baixar os braços é que todos aqueles que estão convictos do seu projeto possam multiplicar as formas de divulgação da mesma, para que este novo projeto de Paraíba liderado por si possa chegar a todos e a cada um dos paraibanos, seja por via de contacto pessoal com todos quantos o possam escutar, seja por via da net nos blogues, nos espaços de comunicação social, seja pelo já famoso twitter, seja porque via se entenda possível fazer chegar a mensagem.
É chegada a hora de difundir o que de novo por ai vem desde que o voto no 40 seja a arma certa para ajudar a mudar consequentemente a Paraíba.
Fique certo de que cá estaremos para o respaldar e potenciar a sua mensagem para que no dia 3 se inicie a caminhada para a vitória final.
Para os mais desatentos dizer que a sondagem mais fiável, de todas quantas me chegaram as mãos, aponta já  Ricardo Coutinho com 47% dos votos em João Pessoa, contra 42 de José Maranhão, e em Campina Grande já surge Ricardo Coutinho com 44% contra 40% para José Maranhão, o que se vai acabar por mais cedo ou mais tarde se traduzir num resultado global a todo o Estado da Paraíba.
O maior indicador do desespero do adversário é que o grupo de jornalismo “Correio da Paraíba”, que tem servido de braço armado do grupo do Governador, mandou fazer uma sondagem e como os resultados eram tão desanimadores para José Maranhão, decidiram nem a publicar, indicando assim por antecipação a extrema-unção política de José Maranhão.
Que a (voto) terra política não lhe seja leve em cima do lombo e paz a sua incompetente alma de senil político que já deveria estar a muito na aposentadoria.
Avancemos para a vitória final...
Saudações amigas

João Massapina

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Estrategia do “azeiteiro” Zé

Desde de criança que escuto falarem na estratégia do “azeiteiro” para conseguir com menor quantidade ou inferior qualidade das azeitonas conseguir obter mais azeite, mesmo que ele não tenha a melhor qualidade de pureza, a que tradicionalmente chamados de ultra ou extra-virgem.
Felizmente que a verdade é como o azeite, e vem sempre ao de cima. Não fora isso e a mistura de azeite com água daria um produto que facilmente enganaria os mais incautos.
Vem isto a propósito das eleições para Governador da Paraíba, onde um dos candidatos debaixo da sua senil idade de 77 anos, recheados de manifesta incompetência, oportunismo, prepotência e arrogância coronelista, quer por todos os meios conseguir produzir “azeite de grande qualidade” votos quando nem produção política tem para poder obter um fiozinho de algum material de fino recorte.
Quem ao fim de mais de 10 anos de passagem pelo governo do estado, nunca sufragado direta ou indiretamente pelo voto popular, e que sempre chegou a cadeira do poder por mérito do acaso e do destino, seja a morte de um Governador, a saída de outro para ocupar lugar no Senado, ou por cassação do seu adversário, com um trabalho vergonhoso na gestão publica comprovado por obras iniciadas pelos seus antecessores paradas ou destruídas, ou mal acabadas, e outras realizadas sem a mínima qualidade técnica, realizadas de forma mal amanhada em termos técnicos, apenas para tentar lançar poeira aos olhos dos paraibanos mais distraídos, quer agora ser eleito sem sequer se dignar apresentar aos eleitores um projeto de futuro ou mesmo de presente, só pode ser um tipo  sem o mínimo de caráter ou vergonha nenhuma na cara ou muita cretinice no seu intimo.
No mesmo momento em que do lado contrario surge um candidato com idéias e projetos estruturados, temos perante os nossos olhos um candidato “Zé azeiteiro” que para além da falta de idéias e projetos, foge como o diabo da cruz de ter que debater  e ser confrontado publicamente  e cara a cara com a novidade, a técnica e a preparação de um projeto de futuro para a Paraíba.
Quem já tenha tido a oportunidade milagrosa de ter escutado uma idéia ou projeto que seja para a Paraíba apresentado pela criatura, que de um passo em frente e nos posa informar acerca do mesmo. É que até hoje; de tudo o que tenho escutado, só consigo retirar palavras vagas e muito soltas, para além de baseadas em politiquice barata e alicerçada em caciquismo oportunista de alguns Prefeitos e chefias políticas.
Quando entramos na chamada reta final da campanha para esta 1ª volta das eleições para Governador do Estado da Paraíba, podemos constatar que o desespero é cada vez maior nas ostes do “Zé azeiteiro”, que sente a cada dia que passa o diminuir das distancias eleitorais, e já pressentiu que vai ter pela frente uma dura batalha política na 2ª volta.
Quando escrevo estas singelas linhas acabam de passar pela porta da minha casa, quase que em fila indiana, 4 (quatro) ruidosos e intrépidos carros de campanha, soltando lancinantes apelos do tal de 15 (quinze) do “Zé azeiteiro” apelando em voz desesperada, no voto dia 3 no Zé que a Paraíba (dizem eles) já conhece.
Realmente eles tem razão; a Paraíba já conhece, até por demais, o imobilismo do Zé!!!
Do outro lado, surge a serenidade de uma campanha que mantêm o seu ritmo normal, apelando obviamente no voto em Ricardo Coutinho e restantes candidatos aos diversos cargos, mas sem o desespero de o fazer de forma tão afobada em desesperada necessidade de afirmação.       
A mensagem de Ricardo Coutinho começa finalmente a conseguir chegar aos eleitores, e com ela os cerca de 40% de eleitores que ainda estavam indecisos podem optar com tranqüilidade em votar no melhor e único projeto, digno desse nome, para  o futuro da Paraíba.
Que a mensagem continue a difundida sem o recurso a demagogias do tipo “Zé azeiteiro” são os meus melhores desejos, pois como bem sabem; não é por “berrar” muito ou mais alto que quem tem razão a vai defender com sapiência, transparência, ética e verdade.
Dia 3 de Outubro, a noite, cá estaremos todos juntos, mais aqueles que até lá ainda se vão juntar ao projeto ao longo do tempo que falta, para iniciar a caminhada vitoriosa da 2ª volta, tendo como objetivo desmascarar o “Zé azeiteiro” que quer continuar a enganar os paraibanos oferecendo um produto adulterado que de “azeite” pouco ou nada tem, não passando afinal de óleo de muito baixa qualidade.
Os paraibanos exigem qualidade na sua governação e não querem mais refugo no palácio da redenção.

João Massapina

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Governador das "Trevas"

Quase a atingir meio século de vida, com quase metade desse precioso tempo vivido em atividade política ativa, jamais poderia imaginar ter que vir ao Brasil, para poder constatar ao vivo o maior exemplo de cretinice política que alguém possa ter como possível algum dia poder acontecer numa sociedade que se diz democrática.


Sempre curioso com a atividade política, mesmo que ela ocorra longe da minha latitude de nascimento, decidi acompanhar ao vivo a caravana (carreata como por aqui se designa) do candidato a Governador do Estado da Paraíba, Ricardo Coutinho, que ontem (sábado – 11 de Setembro de 2010) decorreu com inicio na cidade de Belém, e percorreu as zonas envolventes culminando a atividade política com um comício em Araruna, famosa cidade cinéfila e noveleira por relatos de barões e coronéis que fizeram historia pela sua prepotência e comando do povo por via da chibata.


Já por mais de uma vez, tinha escutado relatos de nepotismo, absolutismo e descarado abuso do poder, vividos em especial no nordeste brasileiro, mas em 5 anos que levo de residente no Brasil, bem vividos diga-se, nunca tinha presenciado ao vivo tal triste realidade, tirando a tentativa de dois policiais militares (pouco dignos da farda que envergam) de me ‘estorquir’ algum dinheiro numa “Mansoa” na estrada de João Pessoa para a costa sul do Estado.


Ontem; infelizmente, foi-me dada a oportunidade de assistir ao vivo e a cores a mais infame e indigna ‘sacanagem’ política que algum dia poderia sonhar poder ocorrer, ainda por cima descaradamente protagonizada pelo atual Governador do Estado da Paraíba – José Maranhão – e candidato a reeleição (apesar de jamais ter conseguido ser eleito pelo povo do Estado e já levar 10 anos de governação no cargo) ao utilizar descaradamente o poder ao seu dispor para livre arbítrio na destruição de campanha política do seu adversário direto.


Fui dirigente político em Portugal, em épocas bem difíceis para a democracia, ainda por cima com atividade num Distrito (Setubal) onde imperava a época o domínio político totalitário do Partido Comunista Português, em especial ao nível autárquico, mas apesar de muitas querelas na luta política nunca chegaram ao ponto de utilizar meios tão torpes na luta política para conquistar alguma vantagem, como os que; pude agora presenciar.


Caravana (carreata) organizada, as portas de Belém, com concentração de acordo com as mais elementares, renomadas e conhecidas tradições políticas, e todo o mundo se fez a estrada com a chegada dos candidatos. Bem vista a dimensão de viaturas presentes, tudo somado deveríamos ter sem exagero algum, antes por defeito, bem mais de 200 (duzentas) viaturas presentes.


Passagem por Belém, com um mar de gente ordeiramente e entusiasticamente a recepcionar nas ruas, o que acabou por demorar a caravana em cerca de uma hora, e lá seguimos estrada fora, com destino a Cachoeirinha, e eis se não quando fomos ali travados pela policia militar com a escandalosa desculpa de que alguns quilômetros a frente, estaria circulando, uma outra, caravana (carreata), desta feita do partido político que apóia a candidatura a reeleição (direi; mais uma tentativa de ser eleito) de José Maranhão. Estranha ocorrência, estar esta caravana (carreata) a circular precisamente no espaço onde iríamos passar, denominado de cruzamento de Bilinguim, porquanto tinham uma ação a decorrer deste o meio da tarde no centro da cidade de Dona Inês, situada a cerca de 12 km daquele local, para além de que esta organização já estava aprazada desde 12 de Agosto, segundo informação oficial da direção de campanha de Ricardo Coutinho.


Ao contrário da esperança da estratégia montada pelo adversário, ninguém desmobilizou ou em momento algum se verificou desorganização, e antes pelo contrário, tudo ficou ainda mais compacto e organizado, e após bem mais de meia hora de espera, lá foi liberado o nosso avanço na estrada. Eu. No entanto, astutamente, desde logo, alertei que achava muito estranha a intervenção policial, ainda mais que não existia justificação para que a caravana (carreata) adversária estivesse a circular, atendendo a que a atividade marcada para Dona Inês era um comício em local próprio.


Chegados ao cruzamento de Bilinguim, a mascara da prepotência política de José Maranhão e seus ajudantes de campo, caiu completamente, e se confirmaram as minhas mais remotas premonições, com mais uma intervenção policial, esta de larga escala com varias viaturas da policia militar e também agentes de transito, intimidando e impedindo a nossa subida e dos candidatos a cidade de Dona Inês, alegando que não existiam condições de segurança para os candidatos. Estava assim a vista a descarada utilização da policia militar por parte de José Maranhão, utilizando o seu poder de Governador do Estado da Paraíba, a que a policia militar deve guardar respeito, mas não se submeter a ser utilizada como instrumento político.


Eu, contínuo um eterno rebelde, e me rebelei contra a prepotência policial, que não foi mais do que utilizada numa estratégia para impedir que a caravana (carreata) de dimensões dignas de uma anunciada vitoria eleitoral, pudesse chegar aos olhos dos habitantes de Dona Inês.


Ninguém é inocente ou pateta ao ponto de acreditar que não passou tudo de uma grande coincidência de fatos que culminaram com o êxito das tentativas de José Maranhão e seus ‘capangas’ fardados de destruir trabalho político, e a possibilidade de levar informação aos eleitores. Na minha idade, e com os meus conhecimentos, sobre as mil e uma formas de destruir uma caravana (carreata), os acontecimentos vividos na tarde de sábado, confirmam plenamente aquilo que os meus olhos puderam presenciar, e que achei ser impossível de acontecer em pleno século XXI, ainda por cima numa sociedade que se diz livre e democrática.


O Governador José Maranhão, utilizou por via dos seus ‘capangas’ da policia militar, vergonhosamente, os meios políticos ao seu dispor para tentar desestabilizar uma atividade política do seu adversário direto, em manifesto beneficio pessoal.


Sei que os humildes soldados da policia militar, apenas cumpriram ordens superiores, mas a sua dignidade de cidadãos deve ter um valor mais alto que o de simplesmente fazerem figuras de paus mandados, na mão das suas chefias, que não passam de reles ‘capangas’ submissos ao poder político de um senil Governador, que quer por todos os meios manter na sua mão um poder que jamais lhe foi entregue pelo voto dos cidadãos livres.


Sei também que; pessoalmente em termos verbais, me excedi no confronto com a policia militar, mas existem momentos na vida em que temos de ter o direito a indignação sem limites, face a situações escandalosas e deveras injustas, e por demais fraudulentas.


Poucas vezes na minha vida me recordo de ter sentido tão ofendido nos meus mais elementares direitos de reunião social e do natural direito, enquanto cidadão, de poder ir e vir livremente, além dos direitos cívicos mais elementares de reunião e possibilidade de debate político, ainda mais previamente confirmados juntos das necessárias autoridades desde 12 de Agosto de 2010, e estávamos em 11 de Setembro de 2010, um mês passado, sem que até essa data alguém tivesse alegado algum problema na concretização da iniciativa.


Não me calei, nem perante as veladas ameaças da força policial, nem jamais alguém me vai impedir de falar na defesa da minha liberdade de opinião pessoal, e de defesa do que entendo como justo para a sociedade.


Se o senil Governado José Maranhão entende que com o seu escandaloso abuso de poder obteve uma grande vitoria política, esta pessoalmente e redondamente enganado, pois o resultado desta sua vergonhosa ação é bem diferente e pode ser confirmado pela multidão que não arredou pé da entrada da cidade de Dona Inês, e estoicamente esperou pelas palavras do seu Prefeito – António Justino – que de uma forma direta e sem o mínimo de duvidas para todos os presentes, pode conseguir fazer o ponto da situação, e esclarecer todos os presentes acerca da vergonha política que tínhamos acabado de assistir.


Dizer ainda que; foi secundado de forma brilhante, pela intervenção do ex-deputado Ramalho Leite, que de cima da sua proveta idade e conhecimentos das realidades da Paraíba, e de tudo quanto tinha acabado de acontecer, pode esclarecer e retirar alguma duvida que ainda pudesse existir acerca da forma e métodos de governação do senil José Maranhão, e das suas reais intenções de se perpetuar no poder de uma forma mais do que indigna.


Numa simples palavra, dizer que para mim Ramalho Leite – EMPOLGOU – os presentes com as suas sabias e colocadas palavras, transformando aquilo que seria uma mera formalidade num mini comício digno de figurar para todo o sempre na história da cidade de Dona Inês. Foi para mim, uma das mais magníficas intervenções políticas que tive oportunidade de presenciar na minha vida.


Ao contrario do que o senil e adultero Governador José Maranhão (jamais eleito pelo voto) possa pensar; Ricardo Coutinho e os restantes candidatos que foram escandalosamente impedidos de vir a cidade de Dona Inês, não tiveram a derrota esperada, mas obtiveram uma histórica vitoria, que mostrou aos olhos do povo de que lado esta a liberdade e os projetos de futuro e também de que lado esta a prepotência e o imobilismo e a verdadeira política das trevas de quem nem capacidade tem para se deslocar a debates com o seu adversário, porque para além da sua manifesta incompetência política e técnica, nada tem para apresentar ao fim de 10 anos em que tem conspurcado socialmente o Estado da Paraíba com os seus métodos retrógados de coronel frustrado do século XIX.


Esta na hora de mudar a Paraíba, e cada vez é mais visível que esse dia esta para chegar, muito em breve, pela mão de Ricardo Coutinho, e da sua equipa, com os seus projetos e o apoio da população. É mais do que sensível aos olhos de todos que é a pessoa certa para poder construir uma nova sociedade e dar uma renovada esperança de um futuro bem diferente para todos os paraibanos.


Faltam cerca de 20 dias para encerrar a campanha eleitoral, e muito chão ainda existe para ser pisado, além de que uma 2ª volta, para disputar a ambicionada vitoria está já no horizonte. O sentimento geral da população de Dona Inês está bem vincado pelo que aconteceu na noite de sábado, num apoio incondicional a Ricardo Coutinho, mas este elo de confiança, entre o candidato e o eleitor necessita só de um simples selo de confirmação de vitoria no dia 3 de Outubro, e mais tarde reconfirmado na votação final. Foram agora impedidos de colocar pessoalmente o selo na confiança do candidato, mas esta ainda em muito bom tempo de ser concretizado esse acordo antes da 1ª volta eleitoral.


Sei, talvez melhor do que muitos, que o tempo de um candidato em campanha, é medido ao minuto, para não dizer quase ao segundo, e que a logística uma deslocação a cidade de Dona Inês, implica umas boas 5 (cinco) horas de compromisso na vida do candidato a Governador Ricardo Coutinho, repartidas entre uma viagem de vinda, um tempo de intervenção, e uma viagem de regresso a João Pessoa, mas temos que ter a consciência da importância e respeito que merece o povo de Dona Inês, e que nesta base merece este sublime esforço e empenhamento, que a ter lugar vai traduzir-se num selar imortal de compromisso entre o eleitor e o candidato, que jamais vai ser esquecido tanto por um como pelos outros, e ao mesmo tempo será o transmitir do carinho da gratidão com alguém que mesmo longe geograficamente da capital e do poder, acredita ser possível mudar o Estado e as suas vidas.


Caro Ricardo Coutinho


Não menospreze, por favor, os poucos ou muitos votos de Dona Inês, na totalidade do bolo eleitoral do Estado da Paraíba, acreditando que estejam já confirmados, pois o povo exige escutar ao vivo as suas palavras e pelo menos alguns dos seus projetos, por isso se lhe peço que faça um supremo esforço pessoal e dispense umas horas do seu precioso tempo para poder viajar aqui, a cidade de Dona Inês, uma cidade humilde mas honrada na sua historia e tradições, para poder agregar preciosos votos a sua esperada vitoria eleitoral, quem sabe se não serão mesmo votos preciosos na sua caminha política futura.


Acredite que pelo seu crer, ambição e determinação, alem da dedicação com se tem entregue no apoio a sua candidatura, este simples e honesto povo não se vai importar de o esperar na hora e dia que entender ser possível levar a cabo esse esforço pessoal. Seja a hora for e o dia, mesmo que entenda ser inoportuna, pode acreditar que vão estar a sua espera muitos mais dos que estavam no sábado a aguardar pela sua presença e pelas suas palavras.


Caro Ricardo Coutinho


Dona Inês espera por si, tal como toda a Paraíba o espera, para poder concretizar a colocação no terreno de todos os seus anseios e esperanças de um futuro bem diferente para si, para os seus filhos e netos.


Apesar dos muitos atentados levados a cabo pela “turma” de ‘capangas’ do Governador José Maranhão, acredite que ninguém desmotivou, antes pelo contrário, e o estamos esperando por si em Dona Inês.


Aceite um fraternal abraço, com os melhores votos de êxitos pessoais e políticos.


João Massapina

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Carta aberta a Ricardo Coutinho Mui digno candidato a Governador da Paraíba


Sou um observador atento da situação política pré-eleitoral existente na Paraíba, Estado ao qual o meu Caro pretende, e muito dignamente, ascender a Governador. Escrevo, não por estar cativo de alguma das opções candidatas em presença, mas sim por analise e opção pessoal de projeto, funcionando assim tipo satélite que paira no ar, e lá bem do alto vai observando tudo o que de mais importante vai acontecendo cá por baixo.
Como não gosto de acomodação política e prefiro o reformismo de novos ventos com o surgimento de novas idéias e projetos, foi desde logo visível, a cerca de um ano e meio, mais coisa, menos coisa, que o seu projeto seria aquele em que melhor se poderiam encaixar as possibilidades de escolha e potencial mudança no Estado. Por isso mesmo; a expectativa foi desde logo grande, ainda mais que a sua candidatura vem na senda de uma retumbante vitoria eleitoral na capital do estado, com números arrasadores motivados por uma gestão destruidora de velhas políticas e baseada em rigor orçamental e boa aplicação dos fundos disponíveis, para além da implementação de novas formas de criação de solução na sociedade voltadas para as necessidades mais prementes e reais da população.
Hoje, João Pessoa jamais voltara a ser igual, e quem pode visitar a cidade antes da sua gestão, e o fizer nos dias de hoje, poderá confirmar que a sensação será a de estar num local bem diferente, para melhor, com uma realidade voltada para o século XXI e alicerces para o futuro.
Obviamente que esta minha analise não tem diretamente nada que ver isoladamente com a realidade local de João Pessoa, mas sim com o projeto de construção global de um novo Estado para a Paraíba, caso não venha a perder a eleição para Governador do Estado, que se vai discutir em primeira volta, precisamente, daqui a um mês, e o digo convicto de que caso exista a possibilidade de vitoria eleitoral do atual Governador, ela se deve mais a demérito seu que a qualidades ou projeto político para o Estado vindos da decrépita cabeça do ancião José Maranhão.
Mais do que triunfar; o “Zé do gado”, como carinhosamente o apelido, vai ter que esperar que o adversário perca por motivo de erros e omissões, porquanto; apesar de levar já 10 anos de governo no seu cadastro, nunca, jamais, foi sufragado pela população para ocupar com legitimidade do voto conquistado nas urnas, o cargo, e sempre o ocupou por usurpação derivada de infortúnios do destino como a morte do Governador Mariz, ou pela saída para outros cargos de Ronaldo Cunha Lima, ou ainda mais recentemente por via de um longo e tumultuado processo de cassação de Cássio Cunha Lima, que algum dia vai por certo ser totalmente esclarecido em relação aos seus contornos enevoados.
Diga-se em abono da verdade que; a área judicial do Estado da Paraíba esta visivelmente contaminada, por excesso de apadrinhamentos políticos oriundos do sector afeto a José Maranhão, a que não é estranho o curioso fato de sempre que se aproxima um ato eleitoral, entre outros, o processo relativo a Ronaldo Cunha Lima sai da gaveta na tentativa de conspurcar a imagem pessoal de Cassio Cunha Lima e coletiva do PSDB.
A lei, por tudo isto e mais uma boa mão cheia de outras razões, pode considerar-se uma boa “bosta”, pois jamais alguém a quem o eleitor não sufragou por maioria deveria ocupar um cargo governativo eletivo, mas enfim; o Brasil “ainda” tem destas coisas – infelizmente!!!
Com a presença no terreno, como candidatos, foi desde logo visível a falta de preparação para a função por parte do “rei da vacaria” – José Maranhão – seja por falta de projetos estruturantes para o Estado, pelo continuo indevidamente da maquina estatal, seja pela inabilidade no debate direto com o outro candidato, como se pode confirmar a poucos dia via TV, ou seja até pela própria campanha política totalmente descabida de mensagem, tirando os ataques pessoais.
De salientar ainda que a sua campanha só chegou a estrada após o lançamento da campanha de Ricardo Coutinho, e ainda assim como que copiou o grafismo de um modo vergonhoso, tornando-se uma copia fiel apenas alterada nas cores e em algumas fotos, sendo que até nesse particular, surgem Lula e Dilma ao lado de ambos num claro erro de estratégia que tem prejudicado sobremaneira a sua candidatura meu Caro Ricardo Coutinho, uma vez que Lula da Silva fez declaração publica de apoio pessoal a José Maranhão, e nem sequer uma declaração envergonhada surgiu até hoje de apoio a sua candidatura, que naturalmente chega as elites políticas como mensagem de claro apoio ao seu adversário, sendo que o povo ao olhar para os cartazes, visionando a foto de Lula e Dilma e escutando a mensagem sonora na voz de Lula, retira uma simples conclusão de voto declarado em Maranhão.
Perca um minuto do seu precioso tempo, e olho lado a lado para um cartaz seu, e para um cartaz do seu adversário, e poderá constara, se é que ainda não o fez, que é escandalosa a copia de imagens, que pode até levar a pensar terem campanhas trabalhadas pela mesma maquina eleitoral de propaganda.
Posto isto, e perante as inúmeras sondagens em presença até ao dia de hoje, que como todos sabemos, valem aquilo que valem..., e com um diferencial que na analise dos mais variados números, considero andar numa diferença (contra si) centrada numa faixa entre os 15% a 20%, urge então mudar algo para que ainda seja possível sonhar com um resultado bem diferente.
Tal como escrevi, uns parágrafos atrás; mais importante do que ganhar a eleição é fundamental não a perder desde já, e assim sendo ainda existe mais do que tempo de recuperar os erros até agora cometidos, numa campanha que considero atabalhoada nos seus mais elementares princípios o que a nada ser feito com urgência, só pode conduzir a um mais do que previsível desastre final, com a oferta em bandeja de prata de mais poder nas mãos do “Zé” e dos seus confrades...
Olhando para a imagem gráfica, em termos de mensagem, na campanha de Ricardo Coutinho, desde logo saltam a vista vários indicadores negativos, de que destaco, a saber:
O não aproveitamento da ótima imagem do seu candidato a Vice-Governador, Rômulo Gouveia, que em anteriores eleições foi um campeão de resultados, e que como a poucos dias pude constatar pessoalmente, tem elevado carisma junto do eleitorado, para além de ser um excelente tribuno que agarra e empolga o eleitorado no momento do uso da palavra.
A colagem da imagem de Ricardo Coutinho a Lula da Silva e Dilma, quando tal como já referi, quando ainda por cima; no outro lado já fazem publicamente uso de declaração sonora de apoio, só pode ter como efeito o potenciar precocemente votos no candidato adversário, para além de criar manifesta confusão junto do eleitorado menos preparado em termos de leitura política.
Sabemos que a lei não permite que a candidata presidencial Dilma se manifeste pessoalmente, em termos de apoio, se é que existe alguma vontade da sua parte em se manifestar a favor da candidatura de Ricardo Coutinho, mas tem por certo ao seu lado quem o possa fazer de modo a minorar os efeitos negativos da declaração de Lula da Silva, pois para a maioria dos eleitores é muito mais crédulo palavras do que fotos.
A equipa de campanha abusou em excesso da junção da imagem de Ricardo Coutinho ao lado de Cássio Cunha Lima, em especial em determinadas regiões, como a área metropolitana de João Pessoa, onde a sua imagem é negativa em termos eleitorais e retira apoios a um candidato que até agora era tido como intocável na região. É assim um tremendo erro de estratégia que importa corrigir de imediato, uma vez que aquilo que refiro esta bem a vista nos números existentes.
Sabe, até bem melhor do que eu, que o Estado da Paraíba esta dividido em termos eleitorais, e nada é igual de região para região, o que obriga a um trabalho diferenciado em termos de campanha, o que lamentavelmente não foi feito.
Com um Cássio Cunha Lima com uma imagem desgastada em termos políticos na região metropolitana de João Pessoa, o seu surgimento ao lado de Ricardo Coutinho potencia a perda de eleitorado urbano. Perde eleitorado nesta região, pois este eleitorado tem por si só tem um outro grau de entendimento e leitura política, e onde inclusivamente quem retira mais vantagem dessa publicidade conjunta é o próprio Cássio, que ao mesmo tempo afunda uns bons cerca de 10% de potenciais eleitores no apoio a Ricardo Coutinho.
A solução obvia será mudar imediatamente a imagem gráfica, nesta região, personificando a campanha unicamente em Ricardo Coutinho e Rômulo Gouveia, como candidatos a Governador e Vice-Governador, colocando, ambos, lado a lado, com uma nova cor de fundo mais chamativa sem ser agressiva a vista, e com uma mensagem simples e direta que acabe por ficar na mente dos eleitores, assim do tipo – “R & R – Ricardo e Rômulo juntos para mudar a Paraíba”, e como ainda por cima os nomes de ambos batem bem em termos de possibilidades de utilização – “R – R”, deverá ser criado um (ou vários) novo(s) slogan musical para aproveitar essa boa coincidência.
Mudar a forma de mensagem, tomando mais o ataque aos problemas concretos e as soluções que se encontraram, é também uma forma de combater o imobilismo de projeto do adversário, levando ao leitor de modo sonoro as soluções que existem no projeto de Ricardo Coutinho para potenciar a verdadeira mudança na Paraíba.
Existem problemas concretos – segurança – educação – saúde – apoio aos idosos, etc – que tem de ser divulgados com a devida responsabilização do imobilismo governativo de José Maranhão, apresentando ao mesmo tempo as soluções e os projetos de futuro.
Todos sabemos que o eleitor gosta de novidades, choques de imagem, e essa alteração pode, deve, e tem que ser feita de um dia para o outro, em toda a área metropolitana de João Pessoa, contando com o importante trabalho de organização e empenho de campanha dos comitês de base, que se bem organizados, podem varrer a área metropolitana de João Pessoa numa simples noite, deixando o dia amanhecer com novas cores, nova imagem e novas mensagens. Essa mudança deve ser realizada num único dia, de preferência de um domingo para segunda-feira, uma vez que o eleitorado regressa ao trabalho e pode assim ser confrontado logo ao alvorecer com a nova campanha.
No restante Estado da Paraíba; pois que siga a campanha igual ao que já esta implementado no terreno, neste preciso momento, sendo que em Campina Grande pode ser mesclada a campanha existente com a nova imagem, uma vez que Rômulo Gouveia goza ali de uma boa popularidade, mas ao mesmo tempo não se pode perder o potencial de Cassio Cunha Lima na região.
O fundamental é recuperar pelo menos os necessários 10% que significam neste momento a margem entre uma passagem a uma 2ª volta, ou uma derrota humilhante logo na 1ª volta.
Coisas tão simples e pequenas que significam tanto para o futuro da Paraíba, uma vez que se pode perder uma oportunidade histórica e única de poder mudar o rumo de um Estado e de um povo que merece bem mais do que aquilo que conhecemos em 10 anos de José Maranhão a frente dos destinos da Paraíba.
Deixo este humilde repto, como uma mensagem final de esperança e ao mesmo tempo de desafio a oportunidade de ainda conseguir vencer.
O passado já é por demais conhecido, e não pode ser mudado. Agora o futuro merece ser pelo menos tentado com outras caras e outros projetos e idéias.
Deixem – R & R - Ricardo e Rômulo ter a oportunidade de mostrar ao quem vem...
A Paraíba merece uma oportunidade!!!
Atentamente desejando os maiores êxitos políticos e pessoais,
João Massapina