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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

NO DEBATE: Ricardo e Maranhão travam embate. Maranhão espalha-se nas respostas...


O debate promovido pela TV Clube - afiliada da Band na Paraíba, possibilitou aos eleitores paraibanos a oportunidade de ver os seis candidatos ao Governo do Estado numa verdadeira prova de fogo. Logicamente, uma atenção especial do público esteve voltada para os dois principais candidatos (Ricardo e Maranhão). Ambos, puderam confrontar suas propostas e teses de qual seria a melhor forma de solucionar os problemas da Paraíba.

Vejamos alguns momentos do debate que mexeram com os dois principais candidatos e suas reações:


No primeiro bloco


Nesse primeiro bloco, os candidatos responderam perguntas da população.


José Maranhão (PMDB) falou sobre saúde. "
Estamos construindo hospitais e outros 3 estão em fase de licitação. Instalamos serviços de cardiologia infantil, hemodiálise no interior e pretendemos levar mais hospitais para as cidades pequenas do Estado", enfatizou.

Ricardo Coutinho (PSB) abordou o tema da segurança. "
A população da Paraíba está desprotegida. Os assaltantes vêm de outros estados para nos assaltar. Temos que articular ações integradas das polícias e cuidar da juventude que está sendo vítima de genocídio. Vamos também contratar os concursados para garantir mais segurança", disse.

No segundo bloco


O segundo bloco foi reservado às perguntas dos jornalistas aos candidatos.


Atual Governador, o candidato José Maranhão (PMDB), foi atacado pelo candidato Nelson Júnior (PSOL), que incisivamente, disse que a área da Educação não serve apenas para colocar cabos eleitorais, defendendo a contratação de professores. Ricardo Coutinho (PSB), partiu para a argumentação e acusou Maranhão de não ter construído uma única casa em 17 meses de governo.


Questionado sobre quais propostas seriam colocadas em prática para acabar com o problema do analfabetismo, José Maranhão (PMDB) disse que encontrou o Estado em condição dramática na área de educação, mas que começou a investir na estrutura física e qualificação dos professores. O peemedebista destacou como principais ações, o pagamento do piso nacional dos professores e o fornecimento de material escolar e fardamento.


Em sua réplica, Nelson Júnior partiu para o ataque e disse que para mudar a Educação é preciso fazer uma coisa que o peemedebista não gosta: realizar concurso público. “
A educação não pode ser espaço apenas para cabos eleitorais, é preciso realizar concursos”, defendeu. Ele afirmou que é preciso que o governador tenha uma visão de ensino superior e deve ter respeito a autonomia da Universidade Estadual da Paraíba. Nelson disse que não é verdade que Maranhão está pagando o piso salarial aos professores e afirmou que há vários casos de ações na justiça por conta disso.

Em seguida, Ricardo Coutinho (PSB) foi questionado sobre o déficit habitacional do Estado e afirmou que caso seja eleito, pretende construir 40 mil novas casas no Estado e revelou a possibilidade de ampliar esse número. O socialista disse que tem a experiência como prefeito de João Pessoa na área de habitação, onde entregou cinco mil casas em seu governo, "sem fazer muita propaganda" - enfatizou o candidato. Ele defendeu uma política de habitação com habitabilidade, ou seja, com acesso a educação, transporte, saneamento e saúde.


José Maranhão, em sua réplica, disse que com Dilma eleita presidente, haverá uma ação conjunta para investir nessa área. Ricardo partiu para o ataque contra Maranhão e disse que em 17 meses ele não construiu uma única casa. “O senhor entregou casas construídas no Governo Cássio que só faltava portas e janelas. E mesmo assim, durou 1 ano para resolver isso. O Estado não tem política de habitação, porque o senhor preferiu investir milhões na propaganda”, destacou.


No terceiro bloco


Nesse bloco, os candidatos Nelson Júnior (PSOL), Marcelino Rodrigues (PSTU) e Lourdes Sarmento (PCO), fizeram ataques contra Ricardo Coutinho (PSB), que reagiu demonstrando tranquilidade.


Nelson Júnior acusou o socialista de pertencer a oligarquias políticas e de não representar o povo da Paraíba; “
Ricardo Coutinho faz o papel de genérico dos Cunha Lima” - atacou Nelson. Marcelino Rodrigues afirmou que quando gestor Ricardo teria inchado a máquina administrativa com prestadores de serviços. Lourdes Sarmento acusou o socialista de discriminar negros e pobres;

Seguindo a regra do debate, Lourdes Sarmento escolheu Ricardo Coutinho para fazer seu questionamento. Ela perguntou se quando o socialista defendia a polícia na rua ia fazer como fez em João Pessoa, onde teria colocado a Guarda Municipal para agredir ambulantes na rua.


O socialista Ricardo Coutinho, sem titubear, disse que iria pagar bem a polícia e investiria em educação para acabar com a criminalidade na Paraíba. “
Eu vou implantar em cada região da Paraíba as escolas técnicas profissionalizantes e desenvolver uma política para os jovens ter acesso aos empregos”, ressaltou.

Lourdes disse que o candidato não respondeu sua pergunta e que ele queria a polícia nas ruas para reprimir os pobres e negros.


Ricardo complementou o argumento e reafirmou que é necessário colocar mais policiais na rua para manter a segurança da população e afirmou que sua gestão como prefeito de João Pessoa foi a gestão que mais teve respeito e ajudou aos camelôs, retirando-os das calçadas, de baixo da chuva e do sol, dando um local digno para que todos pudessem trabalhar. O candidato afirmou ainda que, se houve algum excesso de comportamento de algum funcionário, foi contra sua ordem e esses foram demitidos, destacando que foram demitidos 37 funcionários por terem fugido da conduta no tratamento aos camelôs.


Já num outro momento, Francisco Oliveira (PCB) questionou José Maranhão sobre o que ele tinha feito com o dinheiro da privatização da Saelpa, que ocorreu em 2000. Como resposta, o peemedebista disse que todo o recurso foi aplicado no abastecimento de água.


Francisco Oliveira não concordou com a resposta e disse que isso não ocorreu, pois 40 municípios da Paraíba ainda eram abastecidos com caminhão pipa. Francisco, destacou que pretende rever a estatização da Saelpa. Maranhão defendeu-se, afirmando que na época tinha apenas duas opções: privatizar a empresa ou perdê-la por inteiro.


Em um outro momento, o candidato Nelson Júnior (PSOL), afirmou que Ricardo Coutinho teve vergonha de trazer o seu segundo senador, Efraim Morais (DEM), "
porque tem vergonha por ele desfilar nas páginas políticas perto das policiais" e de ter sido denunciado por uma série de irregularidades - destacou o candidato. Já o candidato do Marcelino Rodrigues (PSTU), criticou a quantidade excessiva de prestadores de serviço na Prefeitura da Capital e no Governo do Estado, alfinetando os dois candidatos.

Já o candidato José Maranhão (PMDB), demonstrou um pouco de nervosismo em certos momentos. Ao ser sorteado para fazer uma pergunta a candidata Lourdes Sarmento, o mesmo falou da importância do combate às drogas e disse que criou um Conselho Estadual Antidrogas, mas não conseguiu concluir a sua pergunta para a candidata. Mesmo assim, a candidata falou sobre a questão das drogas, mas rebateu dizendo que não adiantava pequenas ações para combater um problema maior que era a pobreza.


No quarto bloco


Nesse bloco, o confronto entre os principais candidatos ocorreu nos temas fidelidade ao presidente Lula (PT) e o combate às drogas.


Apenas no penúltimo bloco do debate, surgiu o primeiro confronto direto entre Ricardo Coutinho (PSB) e José Maranhão (PMDB).

Ricardo Coutinho disse que o peemedebista faz questão de dizer que sempre esteve ao lado de Lula e perguntou a Maranhão em quem ele votou em 1989, 1994 e em 1998. Em sua resposta o atual governador se atrapalhou quanto as datas e disse que em 1994 apoiou Ulisses Guimarães no primeiro turno, mas votou em Lula no segundo turno.


O candidato à reeleição garantiu que em 1998 votou em Lula no primeiro e no segundo turno. Ricardo disse que a resposta do peemedebista não era a realidade. “Acho que ele confundiu”, ironizou. O socialista afirmou que em 1998 Maranhão votou em Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “Não é verdade que o senhor sempre esteve ao lado de Lula”, destacou.


José Maranhão pareceu nervoso com o comentário do socialista e disse que sempre esteve ao lado de Lula e que o presidente sempre destaca isso. “Você me conhece e eu te conheço também e você sabe que eu não sou homem de mentira”, disse.


Logo depois, José Maranhão perguntou a Ricardo qual era a proposta dele para o problema das drogas caso chegasse ao Governo do Estado. Ele aproveitou o espaço para dizer que na Prefeitura de João Pessoa o Conselho Antidrogas nunca funcionou, ao contrário do que aconteceu com o Executivo Estadual.


Ricardo Coutinho disse que drogas é um tema extremamente importante e afirmou que como o estado não chama para si a responsabilidade de punir os traficantes de tratar os dependentes, como gestor deve que assumir essa responsabilidade. Garantiu que o conselho funciona na Capital.


O socialista ainda acusou o peemedebista de perseguir os prefeitos que não são aliados. “Precisamos ter um Estado que não persiga um prefeito que não foi seu aliado”, alfinetou. Já José Maranhão disse que essa vontade de parceria de Ricardo não funciona da prática. “O municípios nunca aceitou essas parcerias”, ressaltou.


Em outro momento, os candidatos Marcelino Rodrigues e Nelson Júnior lançaram ataques mais diretos contra José Maranhão. Marcelino disse que já houve um aumento de quase 200% dos casos de dengue no governo Maranhão e no governo municipal de Ricardo os PSFs ficaram sem médico. “
Uma criança morreu porque engoliu uma tampa de caneta e teve que ser socorrido para outra cidade. Vamos levar hospitais para o interior e melhorar a saúde nas pequenas cidades investir na saúde para a população mais pobre” - disse o candidato.

Nelson Júnior disparou: “
Maranhão é um vendedor de ilusões porque anuncia inaugurações de hospitais que não funcionam. Eu vou construir um hospital de trauma no sertão ao contrário de Ricardo que fechou a maternidade de Mangabeira prejudicando as mães da região daquele bairro”.

Questionada por Chico Oliveira sobre a educação do Estado, Lourdes Sarmento respondeu que “
a única forma de garantir a educação é a estatização”. Segundo ela, o ensino da Paraíba não deu um passo para garantir qualidade. “Os governos só prometem que vão melhorar inclusive houve greve de fome no governo Maranhão e sabemos muito bem também qual é o tratamento dado aqui em João Pessoa”, disse.

No quinto e último bloco


Nesse bloco foram feitas apenas as despedidas dos candidatos, os quais agradeceram pela oportunidade de expor suas idéias.


Ao final do debate, os candidatos deram entrevista e dentre elas, Ricardo Coutinho disse que o debate foi bastante positivo e serviu para expor idéias. O socialista afirmou que esse debate mostrou que a Paraíba precisa avançar e ter um projeto a longo, médio e curto prazo. “
O nosso Estado precisa voltar a se desenvolver”.

José Maranhão disse que apresentou o seu programa de governo, por isso, o debate foi positivo. “
Os paraibanos e paraibanas tiveram oportunidade de conhecer aspectos dos programas de governo de todos os candidatos.


Comentário do Blog: Ao nosso ver, os candidatos foram bem no debate e demonstraram preparo para o embate cara-a-cara. Não podemos deixar de registrar que, não esperávamos que o candidato do PMDB fosse demonstrar em qualquer momento, certo nervosismo, fazendo-o perder-se em alguns argumentos, tendo em vista que achávamos que o mesmo fosse mais tranquilo para esse tipo de confronto. É válido registar que, surpreendeu a tranquilidade do candidato socialista de oposição, que conseguiu driblar com argumentos fortes os momentos de pressão que os outros candidatos impuseram, demonstrando estar bem orientado para o debate. O melhor foi ter visto que tudo ocorreu sem baixaria e com respeito. Bom, cabe a cada um avaliar os candidatos e tirar suas conclusões.


Com a devida venia a Redação do Mari Fuxico

2 comentários:

  1. Candidatos ao governo se enfrentaram pela primeira na TV
    Para Maranhão, falar num debate é um sacrifício. Ele fala como quem tira uma roupa em chamas. Torcendo pra terminar logo. Foi assim que o governador se apresentou no debate de ontem na televisão Band.

    No lado oposto, o principal adversário, ex-prefeito Ricardo Coutinho, acabou atendendo às expectativas. Mostrou-se à vontade no debate para lançar propostas de governo específicas e ainda dirigir críticas ao governo atual.

    Quem já foi aos discursos do ex-prefeito e assistiu ao debate de onde, certamente, deve ficar se perguntando: “Por que ele não fala desse jeito nos comícios?”. Nos comícios, Ricardo não tem “time” certo: se prolonga muito.

    No debate, mostrou um tempo certo. Poucas vezes, terminou a fala depois do tempo. Já Maranhão acabou falando as melhores coisas quando o tempo acabava.

    Além disso, o ex-prefeito ainda teve algumas sortes no sorteio. Foi perguntado sobre segurança pública logo no começo, respondeu bem e ganhou moral pro resto do embate. Prometeu aumentar salários dos policiais, contratar concursados, gastar 5% da receita em frentes de trabalho para obras de infra-estrutura, fazer com que a agricultura seja responsável por 10% do PIB e ainda provocou Maranhão sobre a história de Lula.

    O governador patinou nas respostas e quando teve a oportunidade de provocar Ricardo Coutinho, seja pela aliança com o que chama de “fichas sujas”, seja por erros na prefeitura de João Pessoa, o governador preferiu falar em combate às drogas. Foi uma droga.

    Tanto que Maranhão, que lidera as pesquisas, deve ter saído do debate direto para uma reflexão. Muito treino para se superar ou ausência nos próximos embates televisivos, como muito assessor já recomendava. Não se dá pra dizer se um ou outro candidato conquistou ou perdeu votos diretamente.

    No caso de Ricardo Coutinho uma certeza: o desempenho do ex-prefeito valeu pra animar a militância. Para ele, o ideal seria um debate um dia sim e outro não.


    Curtas

    O excesso de candidatos chamados “nanicos” foi razão para críticas ao debate da TV Clube. Mas a presença de todos é um bom exemplo de democracia.

    Os quatro juntos – Nelson Júnior, Chico Oliveira, Marcelino Rodrigues e Lourdes Sarmento – desempenharam o papel que lhes cabem: juntar os candidatos mais fortes no mesmo balaio.

    Entre os nanicos, destaque para Nelson Júnior do PSol. Para avançar nesta campanha, falta-lhe, no entanto, uma candidatura presidencial como a de Heloísa Helena de 2006, por exemplo.

    A assessoria de Ricardo Coutinho já prepara busca no arquivo para mostrar no Guia Eleitoral que Maranhão, de fato, não votou no presidente Lula em 1994 e em 1998. Maranhão disse que “não é homem de mentir”.

    O ex-governador Cássio Cunha Lima acompanhou Ricardo no debate. Ficou sem entender o porquê da secretária Lena Guimarães, licenciada da Comunicação do Estado, se negou a cumprimentá-lo.

    Ao assistir ao debate, um aliado do governador José Maranhão disparou: “No próximo, mandaremos Marcelo Weick (coordenador geral da campanha do PMDB)”.

    Para alguns, Ricardo pecou em não ter citado Efraim Morais quando fez rápida defesa de Cássio Cunha Lima nas considerações finais.

    Militância de Ricardo Coutinho saiu em carreata para praia após o debate. A de Maranhão foi dormir.

    Um dos melhores desempenhos do debate, pra mim, foi o de Napoleão de Castro. Conduziu com firmeza e clareza o programa de ontem. Do jeito que ele sabe fazer.

    Pra fechar, vale a frase direcionadas aqueles que não gostaram do debate de ontem na Clube: debate é como sexo, mesmo se for ruim é bom.


    Da Redação com Luís Tôrres

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  2. Candidatos ao governo se enfrentaram pela primeira na TV
    Para Maranhão, falar num debate é um sacrifício. Ele fala como quem tira uma roupa em chamas. Torcendo pra terminar logo. Foi assim que o governador se apresentou no debate de ontem na televisão Band.

    No lado oposto, o principal adversário, ex-prefeito Ricardo Coutinho, acabou atendendo às expectativas. Mostrou-se à vontade no debate para lançar propostas de governo específicas e ainda dirigir críticas ao governo atual.

    Quem já foi aos discursos do ex-prefeito e assistiu ao debate de onde, certamente, deve ficar se perguntando: “Por que ele não fala desse jeito nos comícios?”. Nos comícios, Ricardo não tem “time” certo: se prolonga muito.

    No debate, mostrou um tempo certo. Poucas vezes, terminou a fala depois do tempo. Já Maranhão acabou falando as melhores coisas quando o tempo acabava.

    Além disso, o ex-prefeito ainda teve algumas sortes no sorteio. Foi perguntado sobre segurança pública logo no começo, respondeu bem e ganhou moral pro resto do embate. Prometeu aumentar salários dos policiais, contratar concursados, gastar 5% da receita em frentes de trabalho para obras de infra-estrutura, fazer com que a agricultura seja responsável por 10% do PIB e ainda provocou Maranhão sobre a história de Lula.

    O governador patinou nas respostas e quando teve a oportunidade de provocar Ricardo Coutinho, seja pela aliança com o que chama de “fichas sujas”, seja por erros na prefeitura de João Pessoa, o governador preferiu falar em combate às drogas. Foi uma droga.

    Tanto que Maranhão, que lidera as pesquisas, deve ter saído do debate direto para uma reflexão. Muito treino para se superar ou ausência nos próximos embates televisivos, como muito assessor já recomendava. Não se dá pra dizer se um ou outro candidato conquistou ou perdeu votos diretamente.

    No caso de Ricardo Coutinho uma certeza: o desempenho do ex-prefeito valeu pra animar a militância. Para ele, o ideal seria um debate um dia sim e outro não.


    Curtas

    O excesso de candidatos chamados “nanicos” foi razão para críticas ao debate da TV Clube. Mas a presença de todos é um bom exemplo de democracia.

    Os quatro juntos – Nelson Júnior, Chico Oliveira, Marcelino Rodrigues e Lourdes Sarmento – desempenharam o papel que lhes cabem: juntar os candidatos mais fortes no mesmo balaio.

    Entre os nanicos, destaque para Nelson Júnior do PSol. Para avançar nesta campanha, falta-lhe, no entanto, uma candidatura presidencial como a de Heloísa Helena de 2006, por exemplo.

    A assessoria de Ricardo Coutinho já prepara busca no arquivo para mostrar no Guia Eleitoral que Maranhão, de fato, não votou no presidente Lula em 1994 e em 1998. Maranhão disse que “não é homem de mentir”.

    O ex-governador Cássio Cunha Lima acompanhou Ricardo no debate. Ficou sem entender o porquê da secretária Lena Guimarães, licenciada da Comunicação do Estado, se negou a cumprimentá-lo.

    Ao assistir ao debate, um aliado do governador José Maranhão disparou: “No próximo, mandaremos Marcelo Weick (coordenador geral da campanha do PMDB)”.

    Para alguns, Ricardo pecou em não ter citado Efraim Morais quando fez rápida defesa de Cássio Cunha Lima nas considerações finais.

    Militância de Ricardo Coutinho saiu em carreata para praia após o debate. A de Maranhão foi dormir.

    Um dos melhores desempenhos do debate, pra mim, foi o de Napoleão de Castro. Conduziu com firmeza e clareza o programa de ontem. Do jeito que ele sabe fazer.

    Pra fechar, vale a frase direcionadas aqueles que não gostaram do debate de ontem na Clube: debate é como sexo, mesmo se for ruim é bom.


    Da Redação com Luís Tôrre

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