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sábado, 7 de agosto de 2010

Morre em João Pessoa o jornalista Josélio Gondim

A Paraíba está de luto. O jornalista e empresário da área de Comunicação, Josélio Gondim, faleceu na madrugada deste sábado (07) em João Pessoa. As primeiras informações são de que ele morreu em sua própria residência, um Flat no bairro de Tambaú.

Segundo informações de Artur Gondim, neto de Josélio, na noite do último domingo (1) o jornalista se queixou de cansaço e por volta das 22h30 teve uma parada cardiorrespiratória. Os médicos foram chamados e conseguiram reanimar Josélio, que foi levado às pressas para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Samaritano, na Capital.

De acordo com Artur, o empresário saiu da UTI na quinta-feira e foi levado para um apartamento do hospital. Artur afirmou que o jornalista não reclamava de dores e que se sentia melhor. Porém nesta madrugada, Josélio morreu enquanto dormia.

Em março deste ano, o empresário já havia sido internado hospital Memorial São Francisco, em João Pessoa, com insuficiência respiratória causada após uma pneumonia, segundo seu neto.

O velório do corpo do jornalista acontece neste momento na Funerária Morada da Paz, Av. João Machado, 1214 - Jaguaribe, João Pessoa. O enterro só deve acontecer na próxima segunda-feira (9), no cemitério Boa Sentença, pois a família espera a irmã do jornalista que vive na França.

No mês de abril, Gondim já havia passado mal, sendo, inclusive, internado alguns dias no Hospital Memorial São Francisco no bairro da Torre, em João Pessoa.


O corpo do jornalista será velado na central de velórios Morada da Paz, localizada nas proximidades do hospital Dom Úrico, no bairro de Jaguaribe. O sepultamente só acontecerá na próxima segunda-feira, uma vez que a família irá aguardar a vinda de uma filha de Gosélio, Tina Gondim, que mora na França.

Um pouco de sua história

O jornalista Josélio Gondim saiu cedo da Paraíba para fazer notícia Brasil afora. Homem de memória invejável e determinação quase radical foi preso e demitido do Ministério da Fazendo durante a ditadura militar, mas retomou seu caminho e tornou-se responsável por uma das mais ousadas revistas que a Paraíba já teve - A Carta. Também lançou O Sol e o Pioneiro.

Conhecido por suas capas provocadoras, ganhou alguns desafetos e muitos amores ao longo de seus setenta anos. Todas essas histórias, segundo ele, estão contadas em detalhes no livro "Eu nu a caminho dos elefantes".

Josélio Gondim foi um dos pioneiros do jornalismo em revista no Brasil, entre as quais a extinta "A Carta". Cursou jornalismo na Fundação Cásper Líbaro, em São Paulo, em meados da década de 50. O escritor iniciou a carreira de jornalista em São Paulo, em um jornal dos Associados, chegando a ocupar o cargo de subsecretário do jornal O Norte

Passou também por vários outros periódicos a exemplo do Diário de São Paulo, onde fez estágio por seis meses passando, em seguida a ser repórter do mesmo jornal. Logo depois foi para O Jornal do Rio de Janeiro, também do grupo Associados. Como escritor Josélio já publicou o livro "Sob o Sol do Nordeste", em que revela os bastidores e episódios inéditos do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello.


In: Paraiba.com.br

Um comentário:

  1. Grande perda p/ todos que acompanharam a tragetória do bom jornalista e empessario que ele foi.Setenta anos de grandes paixões...descanse em paz.

    Maria José evangelist​a

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