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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Brasil é o 75º país em ranking da corrupção, diz ONG

O Brasil passou da 80ª para a 75ª posição no novo relatório anual da Transparência Internacional (TI) sobre corrupção. O País figura ao lado de Colômbia, Peru e Suriname, todos com nota 3,7. Apenas 51 dos 180 países avaliados pontuaram acima de 5. A Nova Zelândia ficou em 1º lugar, com nota 9,4, sendo considerado o país menos corrupto do mundo. As nações em que há conflitos armados em andamento continuam figurando como os mais corruptos.

Somália, Afeganistão, Mianmar, Sudão e Iraque ocupam as piores posições no ranking, segundo o estudo, elaborado com base na percepção de corrupção no setor público em 180 países e em sondagens com empresários e especialistas. A nota da Somália foi 1,1 numa escala de zero a dez.

"Esses resultados demonstram que os países percebidos como os mais corruptos são também aqueles afetados por antigos conflitos, que devastaram sua estrutura de governança", diz nota divulgada pela entidade. "Quando instituições essenciais são fracas ou inexistentes, a corrupção sai de controle e o despojo dos recursos públicos alimenta a insegurança e a impunidade", prossegue o comunicado.

Na outra ponta, além da Nova Zelândia, Dinamarca (9,3), Cingapura (9,2), Suécia (9,2) e Suíça (9,0) figuram entre os países considerados menos corruptos, segundo o documento intitulado "Barômetro Global de Corrupção 2009".

A boa performance desses países é atribuída pela organização não-governamental "à estabilidade política, a controles efetivos sobre conflitos de interesse e a instituições públicas sólidas e funcionais". Os Estados Unidos (7,5) caíram da 18ª posição em 2008 para a 19ª este ano.

Citada no comunicado divulgado junto com o estudo, Huguette Labelle, diretora da TI, adverte que os pacotes de estímulo elaborados em meio à mais recente crise financeira internacional tornam "essencial a identificação dos pontos nos quais a corrupção impede a boa governança e a prestação de contas".
(AE)

"Ricardo Gozzi"

2 comentários:

  1. O Brasil galgou a 75ª posição num ranking sobre percepção de corrupção divulgado nesta terça-feira pela organização não-governamental Transparência Internacional. A lista, de 180 países, traz em 1º lugar a Nova Zelândia, país considerado o menos corrupto do mundo. O estudo sobre a percepção de corrupção dos países deu nota 3,7 ao Brasil, o que ainda indica altos níveis de corrupção, segundo a pesquisa.

    As notas atribuídas pela Transparência vão de 0 (países vistos como muito corruptos) a 10 (considerados pouco corruptos), com base em análises de especialistas e líderes empresariais de pelo menos dez instituições, entre elas Banco Mundial, Economist Intelligence Unit e Fórum Econômico Mundial. Em relação ao estudo divulgado pela Transparência Internacional no ano passado, o Brasil subiu cinco posições no ranking. Em 2008, o Brasil teve nota 3,2 segundo a ONG.

    "Entre os nove países que não conseguiram superar a nota cinco estão Brasil, Peru, Colômbia e México, economias importantes na região que deveriam se tornar fortalezas anticorrupção, mas têm sido atingidos por escândalos envolvendo impunidade, propinas, corrupção política", afirma o relatório regional para as Américas da ONG.

    Entre os países das Américas, o Brasil ficou com 12ª posição, ao lado de Peru, Colômbia e Suriname. O Canadá é o país com menor percepção de corrupção na região, com nota 8,5, à frente dos EUA, que aparecem com 7,5, ao mesmo tempo que o Haiti, país mais pobre das Américas, é o pior colocado no ranking regional. No ranking geral, a Nova Zelândia (com nota 9,4) é vista como país menos corrupto, e a Somália (nota 1,1) é a nação com maior percepção de corrupção, de acordo com a Transparência.

    Ano passado, entre os países europeus, a Dinamarca recebeu a melhor avaliação da ONG, com a nota 9,3, segudo pela Suécia, Finlândia e Holanda. Na outra ponta da lista, entre os países mais corruptos da Europa, apareceram a Grécia, a Bulgária e a Romênia, todos com a nota 3,8, logo acima da avaliação para o Brasil. A Itália vem logo em seguida, com um índice considerado alto para os padrões do Velho Continente, registrando piora significativa em relação ao ano passado. Os italianos ficaram atrás de poloneses e lituanos, na mesma faixa da Turquia e de Cuba.

    "Jornal Correio do Brasil"

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  2. é lastimável....mais pelo menos em alguma coisa o Brasil esta entre os primeiros kkkkkkkk

    Maria josé Evangelista (fenixfree2@yahoo.com.br)

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