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sábado, 28 de novembro de 2009

Assessor externo de Lula da Silva critica Obama, mas se as coisas não decorrerem de feição... (comentários a parte...)


Marco Aurélio Garcia, Assessor Externo de Lula da Silva no governo do Brasil, mencionou um "sabor de "decepção" em relação a certas atitudes do governo americano, mas... isso só pode merecer comentários...
O assessor para assuntos internacionais do presidente do Brasil, Lula da Silva, Marco Aurélio Garcia, mencionou um "sabor de "decepção" em relação a certas atitudes do governo americano. Ele reclamou da posição dos Estados Unidos em três situações. Sobre as eleições em Honduras, Marco Aurélio disse que a postura americana é equivocada e desagrada aos países sul-americanos, que defendem a volta de Manuel Zelaya ao poder.
***Desde quando um País independente, como as Honduras, se tem que submeter aos agrados ou desagrados de outras Nações para tratar dos seus problemas internos, ainda mais quando as questões nascem precisamente do absurdo de Manuel Zelaya tentar subverter a Constituicão do País para se eternizar no poder, imitando os seus parceiros de linhagem política. E desde quando os EUA ou outro qualquer País do Mundo se tem que submeter a agrados ou desagrados de terceiros em questões de política externa.
Garcia também comentou a Conferência do Clima em Copenhague e a decisão dos Estados Unidos de não apresentar metas. Por fim, o impasse na Rodada Doha, que busca reduzir as barreiras no comércio mundial.
***Obviamente que o Brasil tem o seu direito de opinião sobre as posições internacionais de parceiros em questões globais, mas jamais pode tentar impor as suas idéias seja a quem for, pois cada Nacão é livre de decidir as suas posições sem ficar limitada por idéias, ou preconceitos de terceiros.
“A grande verdade é a seguinte: isso está provocando uma certa frustração. Não diria que é inflexão. O presidente Lula continua com expectativa e o governo brasileiro continua com expectativa para que possamos ter um bom relacionamento com os Estados Unidos. Mas, a grande verdade é que até agora há um certo sabor de decepção, que esperamos que seja revertido”, disse o assessor da Presidência para assuntos internacionais Marco Aurélio Garcia.
***Claro que se trata da “grande verdade” para Garcia, e para a atual gestão da política externa brasileira, mas isso não significa obviamente que essa seja a real verdade aos olhos de todo o mundo.
O Brasil tem na sua política externa, mais recente, posicionamentos deveras engraçados, ao estar com os EUA se mostra solidário com os posicionamentos da Casa Branca, depois recebe o Presidente de Israel com pompa e circunstancia, e se diz de acordo com os posicionamentos de Israel nas questões mais quentes e determinantes da paz mundial, e logo a seguir consegue receber o “Soba” do Irã e se dizer de acordo com as questões nucleares, aceitar que o Holocausto até pode nem ter acontecido, e que, por exemplo; o Estado de Israel pode ser substituído por outra coisa qualquer que um lunático como Ahmadinejad possa idealizar.
A política externa do Brasil anda ao sabor dos ventos, das conveniências e do momento, branqueando no exterior a imagem de Lula, mas mantendo-se sem rumo, nem estratégia, partindo somente do objetivo de se manter visível no panorama internacional, mesmo que para isso possa contribuir para uma ainda maior destabilizacão internacional...
Apesar das taxas de popularidade interna, granjeadas na base de políticas sociais inconseqüentes, o governo de Lula arrasta o seu final de mandato no meio de apagões, estilhaços de mensalão, e uma descarada pré-campanha com Dilma a subir a todo o palco possível, nem que seja para inaugurar um chafariz na ilha do pé boto.
Ainda sobre a crise em Honduras, Marco Aurélio Garcia insistiu que o Brasil não vai reconhecer o resultado das eleições de domingo.
***No mínimo engraçada, para não dizer desde já precipitada a posição de Marco Aurelio, que não o Imperador Romano, mas sim um simples e muito, mas mesmo muito confuso representante do Brasil, ao afirmar não reconhecer o resultado das eleições de domingo. E a pergunta que fica no ar é: e se o resultado for diverso daquele que ele imagina que possa vir a acontecer, como por exemplo uma manifestação eleitoral favorável ao regresso de Zelaya, ai o que será que o Garcia vai fazer com as suas palavras de hoje...
Carta de Obama aumenta tensão entre Brasil e EUA
As críticas do governo Lula à Casa Branca se tornaram mais claras depois que o presidente brasileiro recebeu uma carta do presidente americano. Na carta, Obama aborda os temas de divergência na relação recente entre os dois países.

O documento, de três páginas, foi manchete hoje no jornal “New York Times” e chegou ao Palácio do Planalto no último domingo, um dia antes de Mahmoud Amadinejad, presidente do Irã, desembarcar no Brasil.
Obama destacou a importância do controle internacional sobre o programa nuclear iraniano. No caso Honduras, os dois governos discordam sobre a condução da crise política, que se arrasta há mais de três meses.
Ao contrário do Brasil, os Estados Unidos defendem a legitimidade das eleições presidenciais hondurenhas que acontecem no próximo domingo.
***Perante esta forte posição dos EUA sobre questões como o controle do programa nuclear iraniano, e o caso de Honduras, só podemos esperar que muito em breve o tal Marco Aurelio, que não é imperador, tenha que fechar a matraca, guardar a bagagem e se fazer a estrada, pois com tamanhas afirmações não conseqüentes, das duas uma: ou o Brasil vai aceitar ainda maior descrédito na política internacional, ao manter a personagem em posição de representação externa nacional, ou o Presidente Lula se arrisca a ser ridicularizado no exterior, e apelidado de Presidente Bocas & Bocas Ldª.

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