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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Na verdade – Maranhão não passa de um grande “aldrabão” e de incompetência estamos mais do que conversados

Acompanhei, com particular curiosidade pessoal, o desenvolvimento do debate na TV - Rede Correio – entre Zé Maranhão e Ricardo Coutinho, porquanto as sucessivas ausências de debates anteriores, por parte do atual Governador, deixavam antever que os temas a debater poderiam ser esclarecedores quanto a real capacidade de cada um para desempenhar o governo da gestão do Estado da Paraíba.
Confesso que foi a primeira vez que pude visionar a participação de Zé Maranhão num debate, e fiquei extasiado com a sua prestação, pois ficou bem patente perante todos os que puderam assistir ao debate que a ‘criatura’ é a mais pura imagem da incompetência em pessoa, ao não ter capacidade de argumentação; se defender em argumentaria baseada no ataque sem nexo ou vergonha, e sempre que se sente ameaçado se defender de acordo com as mais elementares regras das vitimas que nada sofreram, mas, que por tudo e por nada desatam a chorar no ombro da mãezinha...
Logo a abrir o debate, Ricardo Coutinho teve a capacidade de enxovalhar Zé Maranhão com uma pergunta bem esclarecedora sobre a capacidade do atual Governador para (dês)governar o Estado da Paraíba. Ao solicitar que Zé Maranhão nomeasse não as 51 escolas que ele tinha afirmado no debate anterior ter construído, nem sequer nomear 30, ou 20 escolas, nem 15 e muito menos 10, mas somente apenas 5 escolas, a resposta publica obtida não deixou duvidas a absolutamente ninguém, uma vez que nem (1) uma única escola Zé Maranhão conseguiu nomear, permitindo assim que todo o Estado perceba que ao contrário do que afirmou, na verdade não construiu (1) uma única escola, ou seja o total de escolas construídas sob a sua administração é de 0 (zero).
Ao falar de recursos humanos, ficou bem patente a falta de respeito para com os funcionários estatais, e a total falta de recursos para os poder satisfazer nos seus mais elementares anseios profissionais ao nível de qualificação e de remuneração.
Todos nós pudemos escutar o fenômeno da construção de um hospital, ainda mais com o potencial de um hospital de trauma, num ano, 365 dias, 12 meses. Acho que o livro de recordes mundiais vai registrar esse acontecimento, único a nível mundial, só possível graças a fértil imaginação de Zé Maranhão.
Outro momento verdadeiramente hilariante do debate surgiu quando Zé Maranhão considerou o Hospital de Trauma de Campina Grande como o melhor hospital de todo o nordeste brasileiro, mostrando a sociedade que pouco ou nada conhece da realidade tanto no Estado, como na Região e do próprio Brasil. Para além desta afirmação, digna dos melhores jornais humorísticos, ainda teve o desplante de afirmar que a obra era da responsabilidade da sua gestão, esquecendo a importância fundamental na sua construção por parte do ex-Governador Cássio Cunha Lima.
As aberrações de gestão tiveram ainda direito a proposta de gestão privada da Cagepa, que iria custar milhões ao erário publico, bem como a idéia hilária da construção do porto de águas profundas, que na realidade, custa a valores de hoje, tanto como toda a obra de transposição do Rio São Francisco, portanto; impossível de realizar pelo Estado, mesmo que contanto com o hipotético apoio do Governo da Republica.
No decorrer de todo o debate; enquanto que Ricardo Coutinho falava de realidades e de futuro, Zé Maranhão falava do passado e de projetos e mais projetos, na sua maioria impossíveis de algum dia se tornarem realidade, face a noção de possível. Digo falava, mas quando lia as perguntas, ficávamos com a noção de falta de capacidade para ler um simples papel preparado pela sua equipa de assessores, quanto mais para poder tomar decisões e governar o Estado.
Para além dos projetos, falou também muito de valores/numeros, como se isso fosse algo indigno de qualquer ser humano entender, esquecendo que de todos os compromissos que destacou, praticamente nenhum cumpriu até ao dia de hoje, para já não ter que ser confrontado com um excesso que vai já em mais de 51 milhões na folha de pagamentos, ultrapassando o teto legal de gastos. Zé maranhão queria mostrar-se um professor e acabou por sair do debate como um medíocre aluno que nem soletrar quatro parágrafos de literatura sabe fazer...
A perola do debate estava guardada para uma pergunta/ataque de Zé Maranhão, que pensava ir atingir Ricardo Coutinho ao lançar suspeitas sobre o concurso de fornecimento de merendas escolares em João Pessoa.
O tiro saiu pela culatra e a bala fez ricochete acabando por abater Zé Maranhão perante as imagens publicas da tv. Ao alegar que o referido Concurso não estaria legal, e que o valor não era o mais digno, para além do facto de que um dos sócios da firma de São Paulo teria cometido ilegalidades e estaria preso, o que para Zé Maranhão é necessário e suficiente para anular o concurso, ainda caiu na asneira de alegar que os bombeiros (pelo punho dele próprio) não tinham assinado um contrato com a mesma empresa.
O valor da merenda escolar de João Pessoa é de 1,25 reais, enquanto que o valor de cada refeição dos bombeiros é de 9 reais. Salientar que numa boa churrasqueira da orla marítima de João Pessoa, o valor de refeição completa é de 7 reais, o que leva a pensar que as refeições fornecidas aos bombeiros se compõem de faisão ou marisco...
Salientar ainda que a Prefeitura de João Pessoa com este contrato poupou a módica quantia de 9 milhões de reais, num simples ano escolar de contrato, (Maio a Dezembro) melhorando ao mesmo tempo a qualidade dos serviços prestados.
Desmentiu por duas vezes a afirmação de Ricardo Coutinho, de que esse contrato com os bombeiros estaria em andamento, e acabou por ser confrontado com a indicação do diploma oficial por si próprio assinmado e que contrata os serviços com a dita empresa de São Paulo, o que o deixou em perfeito estado de desespero, o que acontece a qualquer mentiroso que é apanhado no meio das suas patranhas. Acabou o debate com um semblante por um lado de cansaço e por outro de desespero...
Quando um governante é confrontado com tanta falta de rigor e de conhecimento da própria gestão, só podemos retirar que estamos perante um grande incompetente funcional. Quem até desconhece os documentos que assina, ou é demente ou incompetente, e eu apesar da provecta idade da criatura, 77 anos, não me inclino só para a sua visível senilidade, e junto uma grande percentagem de manifesta incompetência funcional.
A Paraíba se quer realmente pensar o seu futuro com uma capacidade de abertura de novos horizontes só pode manifestar o seu desejo de um modo inequívoco dando uma maioria clara a Ricardo Coutinho na 2ª volta eleitoral, mandando Zé Maranhão para Araruna apascentar vacas e aproveitar a aposentadoria.
Acredito que o destino de Zé Maranhão esta já traçado pelos cidadãos eleitores da Paraíba, e que no dia 31 de Outubro vai poder celebra uma das suas maiores derrotas eleitorais, e já não são poucas, pois no que diz respeito a candidaturas a Governador do Estado, jamais conseguiu obter uma única vitoria.
A Paraíba, para sua felicidade, vai ter um novo Governador de nome Ricardo Coutinho, e ao mesmo tempo fechar uma das paginas mais tristes da sua história.

João Massapina       

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