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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Escalação de Diogo faz de Romero um titular interino no PSDB

Diogo Cunha Lima foi tratado como “reserva de luxo” do PSDB de Campina Grande para as eleições do próximo ano ao se filiar à legenda às vésperas do prazo final pra quem pretende disputar o pleito de 2012. E que a titularidade recairia sobre o deputado federal Romero Rodrigues, na fila há quase dez anos.
Mas não seria o contrário?
Por mais que se tente negar ou evitar, não há como discordar de que a filiação de Diogo no prazo que o deixa apto a ser candidato enfraquece a convicção a respeito da eventual candidatura de Romero, até então o titular absoluto do PSDB.
Com Diogo Cunha Lima escalado, mesmo dizendo que não vai jogar, Romero vai ter que ser obrigado a conviver até às convenções com a ameaça de ser substituído. Jogará na obrigação de não cometer deslize, de estar bem nas pesquisas e, principalmente, de ter o controle de suportar uma parte do eleitorado cassista torcendo pela entrada de Diogo em campo.
Em suma, jogará na pressão o tempo inteiro. Porque, caros leitores, por mais que evite a política, o primogênito de Cássio, na verdade, é o titular que está no banco. Romero, o reserva que está em campo.
Ou alguém vai dizer que se Diogo Cunha Lima, após um sonho, acordar batendo o pé e dizendo que será candidato a prefeito de Campina o grupo irá impor obstáculos?
Claro que não. Está evidente que o poder de dizer se vai jogar ou não está com Diogo e não com Romero. Ao escalar ambos para a mesma posição, o PSDB criou um “titular” pressionado e um “reserva” cuja sua pouca vontade de jogar não corresponde à cobrança da torcida.
Só não digo que o PSDB deu um tiro no pé, porque, em política como no futebol, quem tem dois tem um. E que tem um não tem nenhum. O que significa melhor pecar por excesso.

Marconi

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