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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Um assassino a solta no Brasil por ordem expressa de um ex-presidente


Mais do que formalmente, direi que oficialmente, o ex-Presidente Luiz Inacio Lula da Silva chutou para a frente o assunto Battisti, sem ter em atenção os limites da decência e da credibilidade que deveriam obrigar a algum cuidado e limite de pelo menos 50% de cautela para com os resultados indiretos da sua polemica tomada de decisão.
Assim no passado dia 31 de Dezembro, a bola chutada por Lula da Silva no caso do “assassino” italiano Cesare Battisti acabou por quebrar diversas vidraças. O assassino italiano de 56 anos cumpre prisão preventiva em Brasilia desde 2007, tendo sido condenado a revelia em Italia a prisão perpetua por 4 assassinatos confirmados e mais uma boa mão cheia de delitos, para além de situações verdadeiramente incríveis criadas por si próprio, como seja a situação de Alberto Torregiani que vive, permanentemente, numa cadeira de rodas depois que foi atingido em 1979, por uma bala perdida, durante um tiroteio entre o seu pai, o joalheiro Pier Luigi Torregiani e os membros do grupo – Proletários Armados pelo Comunismo – mais conhecido por “PAC” ao qual pertencia Battisti.
Alberto Torregiani é um dos dirigentes do Movimento pela Italia, e foi um dos autores da carta aberta divulgada no passado fim de semana em diversos órgãos de comunicação social, pela qual era exigida transparência absoluta no caso, para além de requerer ao governo italiano informações precisas sobre as medidas a serem adoptadas para reverter a situação atual do caso Battisti.
A decisão de Luis Inacio Lula da Silva, proferida, as fugidas, precisamente no seu ultimo dia de governo, reafirmando a não extradição tem criado larga polemica tanto no Brasil como em Italia.
Entretanto o Presidente do STF, ministro Cezar Peluso, decidiu ontem, perante a urgência do caso, encaminhar o processo de extradição do ex-ativista de esquerda, e confirmado assassino, Cesare Battisti, para ser apreciado pelo relator do caso, o ministro Gilmar Mendes.
Em virtude das férias judiciarias, em tese, o assunto só voltara a ser abordado em Fevereiro, e até lá Cesare Battisti vai continuar preso na penitenciaria da Papuda em Brasilia.
O governo italiano vai entrar com um pedido de impugnação da decisão do ex-presidente brasileiro, para além de considerar que o alvará de soltura de Battisti só pode ser emitido pelo plenário do STF, uma vez que a decisão de o prender, para aguardar extradição, foi uma decisão do colegiado do próprio STF.
No decorrer do mês de Janeiro o assunto vai ser levado a Bruxelas, onde fica a sede da União Europeia, para posteriormente ser encaminhado até a corte de Justiça em Haia.
Este caso esta a criar um mau ambiente generalizado entre o Brasil e Italia, sendo que muitos setores importantes da politica italiana tem defendido medidas de retaliação contra o Brasil, nomeadamente o boicote a determinados acordos políticos e a revisão de acordos comerciais.
O recente acordo de 5 bilhões de euros assinado entre o Brasil e italia, esta seriamente afetado podendo estar gorado o fornecimento de aviões, misseis e radares ao Brasil. Além deste acordo estão também em risco vários financiamentos italianos para projetos no Brasil, inclusivamente a nível municipal, em especial entre as cidades de Modena e Londrina.
Nunca se assistiu a uma situação igual, ainda mais quando o assunto tem pelo meio um assassino que se encontra condenado a revelia, e se acoitou por estas bandas para fugir a lei do seu país.
Lula da Silva com esta sua atitude acabou por cimentar uma máxima algo racista que diz que normalmente um neguinho quando não caga a entrada acaba por cagar a saída, e neste caso particular Lula acabou por sair todo cagado do processo!  

João Massapina

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